A Colectomia Total, procedimento cirúrgico que remove completamente o intestino grosso, pode ser feita de várias maneiras, incluindo cirurgia convencional, laparoscopia e cirurgia robótica (TESSLER et al., 2021). É recomendada para tratar condições como diverticulite aguda, doenças inflamatórias intestinais (MURPHY et al., 2020) e câncer de cólon (JIANG et al., 2019) (BURKE et al., 2020). Este texto enfatiza sua importância e as abordagens cirúrgicas disponíveis.  Analisando 14 anos de procedimentos de Colectomia Total em Belo Horizonte, realizamos revisão da literatura e coleta de dados no DATASUS – SIH/SUS (janeiro de 2008 a dezembro de 2022) e revisão de artigos em Scielo, Lilacs e PubMed. Houve 272 internações com gasto total de R$1.267.051,53. O ano de 2015 teve o maior número de internações (33) e maior gasto (R$178.479,65). Foram 52 procedimentos eletivos e 220 de urgência, distribuídos entre setor público (97), privado (68) e não informados (107), todos considerados de média complexidade. A taxa de mortalidade total foi de 29,41%, correspondendo a 80 óbitos, com maior taxa em 2015 (9) e menor em 2014 e 2016 (2). A mortalidade foi de 5,77 em procedimentos eletivos e 35,00 em urgentes, sendo 22,68 no público, 30,88 no privado e 34,58 não informados. A média de permanência foi de 8,8 dias, com custo médio de R$4.658,28.  Em nossa análise, a Colectomia Total é frequentemente realizada em casos de urgência, com variação notável na mortalidade em 14 anos. A discrepância entre procedimentos no setor público e privado dificulta políticas públicas de melhoria, apesar da mortalidade ser alta em procedimentos similares. É essencial corrigir a coleta de dados para melhorar a prática clínica e segurança dos pacientes submetidos à Colectomia Total.