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capa do ebook OTOSCLEROSE: OPÇÕES TERAPÊUTICAS

OTOSCLEROSE: OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Introdução: O som é uma energia do tipo mecânica, cuja frequência é mensurada em Hertz (Hz) e a intensidade em decibéis (dB). A orelha é dividida anatomicamente em externa, média e interna. Os ossículos martelo, bigorna e estribo estão na orelha média e têm como função receber o estímulo sonoro através da membrana timpânica e propagá-lo adiante através da janela oval da cóclea, esta na orelha interna. De acordo com a sua origem, as perdas auditivas são classificadas em condutivas, neurossensoriais ou mistas. Objetivos: Apresentar e compreender as possibilidades terapêuticas da otosclerose, com base em sua fisiopatologia e quadro clínico. Metodologia: Revisão bibliográfica feita nas plataformas PubMed, SciELO, Google Acadêmico. Discussão: A otosclerose é uma patologia caracterizada pela alteração do metabolismo ósseo da cápsula ótica, levando à rigidez articular do estribo na janela oval e, consequentemente, hipoacusia e zumbido. Para auxiliar no diagnóstico da doença, além história de perda auditiva, podem ser realizados exames como a otoscopia, teste de Rinne, teste de Weber, Audiometria e Tomografia Computadorizada com Multidetectores (TCMD). Em relação ao tratamento, três técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas: fenestração dos canais semicirculares, a mobilização do estribo e a ressecção do estribo. A técnica preferida tem sido a mobilização do estribo. Conclusão: A otosclerose é uma doença hereditária crônico-degenerativa que cursa com hipoacusia. Sua investigação consiste na avaliação clínico-epidemiológica e testes audiométricos. Entre as três técnicas cirúrgicas que foram desenvolvidas para o tratamento, a mobilização do estribo é a preferida pelos cirurgiões.

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OTOSCLEROSE: OPÇÕES TERAPÊUTICAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.91220110215

  • Palavras-chave: Anatomia orelha; fisiologia audição; otosclerose; tratamento otosclerose; estapedectomia

  • Keywords: Ear anatomy; hearing physiology; otosclerosis; treatment otosclerosis; stapes surgery

  • Abstract:

    Introduction: Sound is a mechanical energy whose frequency is measured in Hertz (Hz) and the intensity in decibel (dB). The ear is anatomically divided into external, middle and inner ear. The hammer, anvil and stapes ossicles are in the middle ear and are intended to receive the sound stimulus through the tympanic membrane and to propagate it through the oval window of the cochlea, which is in the inner ear. According to their origin, the hearing losses are classified as conductive, sensorineural or mixed. Aims: To present and understand the therapeutic possibilities of otosclerosis, based on its pathophysiology and clinical. Methods: Bibliographic review made on PubMed, SciELO and Google Scholar platforms. Discussion: Otosclerosis is a disease characterized by the alteration of the bone metabolism of the optic capsule, which causes a joint stiffness of the stirrup in the oval window and, consequently, hypoacusis and tinnitus. To assist in the diagnosis of the disease, in addition to history of hearing loss, exams such as otoscopy, Rinne test, Weber test, Audiometry and Computed Tomography with Multidetectors (CTMD) can be performed. In relation to the treatment, three surgical techniques were developed: fenestration of the semicircular canals, the mobilization of the stirrup and the resection of the stirrup. The preferred technique has been mobilization of the stirrup. Conclusion: Otosclerosis is a chronic, degenerative hereditary disease that presents with hearing loss. Its investigation consists of clinical-epidemiological evaluation and audiometric tests. Among the three surgical techniques that were developed for treatment, mobilization of the stirrupis preferred by surgeons.

  • Número de páginas: 14

  • Flávio Eduardo Frony Morgado
  • Aline Casadei de Campos
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