Otimização da produção de nanopartículas de quitosana de alto peso molecular - tripolifosfato para carreamento de proteína
Proteínas têm sido utilizadas e
estudadas para o tratamento de inúmeras
doenças, devido à sua alta especificidade e
ação potente. Várias formulações estão sendo
desenvolvidas para melhorar a biodisponibilidade
e atividade de proteínas. As nanopartículas foram
estudadas para aplicações biotecnológicas,
tais como para liberação controlada de drogas.
O polímero de quitosana (CS), devido à sua
biodegradabilidade, biocompatibilidade e
baixa toxicidade, é uma boa escolha para essa
finalidade. Entre os métodos de obtenção de
nanopartículas, a gelificação ionotrópica é
vantajosa por sua simplicidade e não utilizar
solventes orgânicos e altas temperaturas.
A L-asparaginase é uma importante enzima
amplamente utilizada no tratamento da
leucemia, entretanto, alguns fatores limitam
seu uso na clínica, como o desenvolvimento
de anticorpos antiasparaginase, reações de
hipersensibilidade e outros efeitos adversos.
Tendo em vista a importância de seu uso, são
necessárias alternativas para reduzir seus
efeitos adversos e aumentar sua estabilidade.
Objetivou-se obter nanopartículas de quitosana
de alto peso molecular sem e com ZnCl2, além
da incorporação de asparaginase como proteína
modelo, por gelificação ionotrópica com razão
CS/tripolifosfato de 3. A alta concentração
de quitosana permite maior incorporação de
fármaco, mas aumenta o tamanho da partícula,
o que não é interessante para a liberação
intravenosa de fármaco. A adição de ZnCl2 na
formulação leva ao decréscimo de tamanho com
o aumento da capacidade de carga. Todas as
formulações apresentaram valores satisfatórios
de potencial zeta indicando boa estabilidade
físico-química e a asparaginase dentro das
nanopartículas apresentou maior velocidade de
catálise, em comparação com a enzima livre.
Otimização da produção de nanopartículas de quitosana de alto peso molecular - tripolifosfato para carreamento de proteína
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Palavras-chave: Atena
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Keywords: Atena
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Abstract:
Proteins has been used and
studied for the treatment of numerous
diseases because of their high selectivity and
potent action. Several formulations are being
developed to improve the bioavailability and
activity of proteins. Nanoparticles have been
studied for biotechnological applications, such as drug delivery for controlled release.
The chitosan (CS) polymer, due to its biodegradability, biocompatibility and low toxicity,
is a good choice for this purpose. Among the methods of obtaining nanoparticles
ionotropic gelation is advantageous for its simplicity and does not use organic solvents
and high temperatures. L-asparaginase is an important enzyme widely used in leukemia
treatment, however, some factors limit its use in the clinic, such as the development of
antibodies antiasparaginase, hypersensitivity reactions and other adverse effects. In
view of the importance of its use, alternatives are needed to reduce its adverse effects
and increase its stability. This work aimed to obtain high molecular weight chitosan
nanoparticles without and with ZnCl2, in addition to incorporation of asparaginase
like a model protein, by ionotropic gelation using CS/tripolyphosphate ratio of 3. High
concentration of chitosan allows larger drug incorporation, but increases the size of
the particle, which is not interesting for intravenous drug delivery. The addition of ZnCl2
in the formulation leads to size decrease with increased load capacity, good zeta
potential, indicating good physico-chemical stability and the asparaginase inside the
nanoparticle show higher enzymatic velocity compered to free form.
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Número de páginas: 15
- Patricia Severino
- Maria Lucia Bianconi
- Caroline Dutra Lacerda