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OSTEOPOROSE: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica que reduz a massa óssea e aumenta o risco de fraturas. Aproximadamente 10 milhões de brasileiros são acometidos por esta doença, sendo a prevalência maior em mulheres pós-menopáusicas, idosos e pessoas de etnia caucasiana. Embora seja muitas vezes silenciosa até a primeira fratura, a osteoporose pode implicar em aumento das taxas de mortalidade e impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo. O presente estudo objetivou avaliar a frequência da osteoporose em diferentes faixas etárias, sexo e etnia na região sudeste do Brasil. Foi observada maior prevalência de osteoporose na faixa etária de 50 a 59 anos, com uma redução na prevalência após 70 anos provavelmente relacionada a subnotificação. O sexo feminino também foi relacionado a maior frequência de osteoporose na região sudeste, assim como na maioria dos estudos de prevalência disponíveis. Por fim a etnia caucasiana foi relacionada a uma maior prevalência, justificada pela menor densidade mineral óssea neste grupo em comparação a outras etnias, por características genéticas. Embora a etnia preta seja menos suscetível a osteoporose, esta doença pode estar sendo subnotificada neste grupo devido a fatores socioeconômicos. Após análise do perfil epidemiológico dos pacientes com osteoporose na região Sudeste fica claro a necessidade de políticas públicas voltadas para o diagnóstico precoce, prevenção da doença e incremento na alimentação das bases de dados do SUS.
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OSTEOPOROSE: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.59924211110

  • Palavras-chave: Osteoporose; prevalência; saúde pública.

  • Keywords: Osteoporosis; prevalence; public health.

  • Abstract: Osteoporosis is a systemic bone disease that reduces bone mass and increases fracture risk. Although it is often silent until the first fracture, osteoporosis can result in increased mortality rates and significant impact on an individual’s quality of life. The present study aimed to evaluate the frequency of osteoporosis across different age groups, genders and ethnicities in the southeast region of Brazil. Approximately 10 million Brazilians are affected, with the highest prevalence occurring between ages 50 and 59. Prevalence decreases after 70 probably due to underreporting. Women have higher prevalence due to menopause, and white individuals are at greater risk, possibly due to genetic factors. Even though afro- descendants have less chances of developing osteoporosis due to genetic factors, the disease is frequently underreported in this group due to unequal healthcare access. The analysis reveal an urgent need for public policies focused on early diagnosis, prevention, and enhancement of database feeding.

  • Pedro Henrique Nascimento de Lima
  • Alice Rocha Rosati
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