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capa do ebook OS “POVOS RIBEIRINHOS” E A RESERVA EXTRATIVISTA NO RIO MAPUA NO ARQUIPÉLAGO DE MARAJÓ, BRASIL

OS “POVOS RIBEIRINHOS” E A RESERVA EXTRATIVISTA NO RIO MAPUA NO ARQUIPÉLAGO DE MARAJÓ, BRASIL

O texto tem por finalidade fazer uma

breve discussão sobre a Reserva Extrativista no

rio Mapuá (RESEX/Mapuá), criada em 2005, e o

uso do território tradicionalmente ocupado pelos

ribeirinhos, grupo social, dessa região, lócus de

minha pesquisa de doutorado. Para tanto, parto

das seguintes indagações: Por que uma reserva

extrativista no rio Mapuá? Como se dá o uso

e a apropriação do território tradicionalmente

ocupado pelos ribeirinhos na área dessa

reserva? Que limites, conflitos e desafios

podem ser identificados nesse processo? Para

responder tais indagações estruturei este texto

com base em fontes documentais e trechos de

entrevistas semiestruturadas realizadas com

ribeirinhos que vivem e trabalham na área da

RESEX-Mapuá. Recorro ainda a conversas

informais com diferentes moradores, anotadas

no diário de campo. As discussões dos dados

empíricos ancoradas em pressupostos da

teoria antropológica territorial possibilitaram-me

interpretar esta Unidade de Conservação, tanto

como estratégia de controle do Estado quanto

instrumento político que os agentes tradicionais

podem se apropriar para garantir o direito de

permanecer no território que tradicional ocupam.

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OS “POVOS RIBEIRINHOS” E A RESERVA EXTRATIVISTA NO RIO MAPUA NO ARQUIPÉLAGO DE MARAJÓ, BRASIL

  • DOI: 10.22533/at.ed.4521917015

  • Palavras-chave: Ribeirinhos. Reserva Extrativista. Território tradicionalmente ocupado. Marajó.

  • Keywords: Riparian. Extractive reserve. Traditionally occupied territory. Marajó.

  • Abstract:

    The purpose of the text is to

    make a succinct discussion about the Extractive

    Reserve in the Mapuá River (RESEX/Mapuá),

    created in 2005, and the use of the territory

    traditionally occupied by the riverside people,

    a social group, of this region, the locus of

    my doctoral research. For this, I elaborate

    the following questions: Why an extractive

    reserve in the Mapuá river? How is the use

    and appropriation of the territory traditionally

    occupied by the riparians in the area of this

    reserve? What limits, conflicts, and challenges

    can be identified in this process? To answer the

    questions presented, I structured this text based

    on documentary sources and excerpts from

    semi-structured interviews with riverine people

    living and working in the RESEX-Mapuá area. I

    also look for informal conversations with different

    residents, duly registered in the field diary. The

    discussions of the empirical data anchored

    in assumptions of territorial anthropological

    theory made possible the interpretation of

    this Conservation Unit, both as a state control

    strategy and as a political instrument that the

    traditional agents can appropriate to guarantee

    the right to remain in the traditional territory they

    occupy.

  • Número de páginas: 15

  • Eliane Miranda Costa
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