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capa do ebook OS OBSTÁCULOS DA ADESÃO DE GESTANTES USUÁRIAS DE DROGAS AO PRÉ-NATAL

OS OBSTÁCULOS DA ADESÃO DE GESTANTES USUÁRIAS DE DROGAS AO PRÉ-NATAL

O uso de drogas lícitas e ilícitas é um dos grandes vilões que comprometem a saúde pública brasileira. Tal problemática se intensifica quando envolvem gestantes, as quais, por medo ou insegurança, abandonam o pré-natal, assistência dada na área da enfermagem e medicina, que representa papel fundamental na prevenção e detecção precoce de patologias materno-fetais. Este trabalho tem como objetivo caracterizar o perfil sociodemográfico, os tipos de drogas usadas por gestantes e o preparo da equipe de saúde em identificar e manejar essas pacientes. De outubro a novembro de 2020, foram pesquisados artigos científicos nas bases de dado SciELO e PubMed, usando os descritores “pré-natal” e “drogas ilícitas” combinados entre si. Foram selecionados trabalhos na língua portuguesa e inglesa publicados entre 2014 e 2020. O uso de substâncias durante a gravidez é um problema de saúde pública, resultando em prejuízos alarmantes, devido ao potencial de causar danos à mãe e ao feto. A realização do pré-natal viabiliza a identificação e intervenção de possíveis problemas, evitando intercorrências obstétricas. No Brasil, predomina-se o uso de drogas durante a gestação por mulheres em situações de vulnerabilidade. Verificou-se que a droga ilícita mais utilizada é a maconha, seguida do crack. A baixa adesão ao pré-natal por essas pacientes deve-se principalmente a vergonha, medo e culpa. Além disso, nota-se uma carência da identificação de abuso de substâncias pela falta de preparo das equipes de saúde. Portanto, o uso de drogas lícitas e ilícitas é um problema de saúde pública que causa efeitos prejudiciais sobre a vida da mãe e do feto. No âmbito da atenção básica, a busca ativa dessas gestantes pelas agentes comunitárias de saúde, assim como a atuação de equipes multiprofissionais e a criação de grupos de apoio são de suma importância para garantir a adesão e o acompanhamento adequado ao pré-natal.

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OS OBSTÁCULOS DA ADESÃO DE GESTANTES USUÁRIAS DE DROGAS AO PRÉ-NATAL

  • DOI: 10.22533/at.ed.61921140522

  • Palavras-chave: Pré-natal; Drogas ilícitas.

  • Keywords: Prenatal care; Illicit drugs.

  • Abstract:

    The use of licit and illicit drugs is one of the major Brazilian public health villains. This problem is intensified when involving pregnant women, who, out of fear or insecurity, abandon prenatal care or assistance given by medicine or nursing professionals, which has a fundamental role in the prevention and early detection of maternal-fetal pathologies. The article objectives are to characterize the sociodemographic profile, types of drugs used by pregnant women, and the health team preparation to identify and manage these patients. From October to November 2020, scientific papers were searched in the SciELO, and PubMed databases, using the following terms: “prenatal” AND “illicit drugs”. Papers written in Portuguese or English, published between 2014 and 2020, were selected. The use of drugs during pregnancy is a public health problem which results in alarming damages due to its potential harm to the mother and fetus. Prenatal care enables the identification and proper intervention of possible problems, preventing obstetric complications. In Brazil, the use of drugs during pregnancy predominates in women who live in vulnerable situations. It was verified that the most used illicit drug is marihuana, followed by crack. The low adhesion to prenatal care by these patients is mainly due to shame, fear, and guilt. Moreover, it is noted that the identification of pregnant women under drug use is deficient due to the health team’s lack of preparation. Therefore, the use of licit, and illicit drugs is a public health problem that causes harmful effects to mother and fetus. Within the Primary Healthcare scope, the active search of these pregnant women by the health agents, the work of multi-professional teams, and the creation of support groups are important to ensure prenatal care adhesion and proper follow-up.

  • Número de páginas: 5

  • Matheus Garcia Ribeiro
  • Sara Moraes Borba
  • Geovanna Versiani De Britto Brandão
  • Guilherme Machado Moura
  • Nicolli Bellotti de Souza
  • Gabriela Fonseca Marçal
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