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Os desafios da prevenção, manejo terapêutico e do seguimento pós terapêutico da Sífilis: Uma revisão integrativa.

Introdução: A Sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum, de evolução crônica e lenta, curável e exclusiva do ser humano, quando não tratada, evolui para estágios de gravidade variada. Objetivo: Identificar na produção científica evidências relacionadas à prevenção, ao manejo clínico e ao seguimento pós terapêutico no cuidado de pessoas com Sífilis.  Metodologia:  Revisão Integrativa da literatura em saúde, desenvolvida a partir de estudos disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através do ícone de "Pesquisa Avançada" com uso do boleando "AND", no qual foram agrupados e depositados os seguintes descritores: “Sífilis" e “Penicilina” e "Perda de Seguimento". Resultados e Discussão: Dentre os principais desafios, destacam-se o desconhecimento do profissional de saúde quanto ao manejo da Sífilis conforme os protocolos estabelecidos, influenciando no pré-natal com baixa qualidade no registro das fichas de notificação, a prescrição da terapia de forma inadequada, o diagnóstico e início do tratamento tardiamente, a baixa resolutividade na abordagem e na continuidade da assistência entre parceiras sexuais, baixa adesão ao uso de preservativos. E dentre os fatores que culminaram na perda de seguimento estão as mulheres jovens e com baixa escolaridade na Sífilis Gestacional, mães maiores de 30 anos, com 3 ou mais filhos e no primeiro diagnóstico de IST na Sífilis Congênita e o tratamento doloroso, o pouco conhecimento dos usuários sobre as ISTs, o medo e o estigma na Sífilis Adquirida. Conclusão: É imprescindível a efetivação das ações educativas e preventivas relacionadas à Sífilis voltadas para a população combatendo a desinformação, evitando o surgimento de novos casos, além de contribuir na redução das taxas de abandono. E, a educação permanente dos profissionais de saúde que atuam diretamente e indiretamente no seu enfrentamento, garantindo a qualidade da assistência e o controle  da epidemia da Sífilis.

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Os desafios da prevenção, manejo terapêutico e do seguimento pós terapêutico da Sífilis: Uma revisão integrativa.

  • DOI: 10.22533/at.ed.5562222096

  • Palavras-chave: Descritores: Sífilis; Perda de Seguimento; Penicilina.

  • Keywords: Descritores: Sífilis; Perda de Seguimento; Penicilina.

  • Abstract:

    Introdução: A Sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum, de evolução crônica e lenta, curável e exclusiva do ser humano, quando não tratada, evolui para estágios de gravidade variada. Objetivo: Identificar na produção científica evidências relacionadas à prevenção, ao manejo clínico e ao seguimento pós terapêutico no cuidado de pessoas com Sífilis.  Metodologia:  Revisão Integrativa da literatura em saúde, desenvolvida a partir de estudos disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através do ícone de "Pesquisa Avançada" com uso do boleando "AND", no qual foram agrupados e depositados os seguintes descritores: “Sífilis" e “Penicilina” e "Perda de Seguimento". Resultados e Discussão: Dentre os principais desafios, destacam-se o desconhecimento do profissional de saúde quanto ao manejo da Sífilis conforme os protocolos estabelecidos, influenciando no pré-natal com baixa qualidade no registro das fichas de notificação, a prescrição da terapia de forma inadequada, o diagnóstico e início do tratamento tardiamente, a baixa resolutividade na abordagem e na continuidade da assistência entre parceiras sexuais, baixa adesão ao uso de preservativos. E dentre os fatores que culminaram na perda de seguimento estão as mulheres jovens e com baixa escolaridade na Sífilis Gestacional, mães maiores de 30 anos, com 3 ou mais filhos e no primeiro diagnóstico de IST na Sífilis Congênita e o tratamento doloroso, o pouco conhecimento dos usuários sobre as ISTs, o medo e o estigma na Sífilis Adquirida. Conclusão: É imprescindível a efetivação das ações educativas e preventivas relacionadas à Sífilis voltadas para a população combatendo a desinformação, evitando o surgimento de novos casos, além de contribuir na redução das taxas de abandono. E, a educação permanente dos profissionais de saúde que atuam diretamente e indiretamente no seu enfrentamento, garantindo a qualidade da assistência e o controle  da epidemia da Sífilis.

  • Número de páginas: 29

  • Dalila Freitas de Almeida
  • Lívia de Souza Câmara
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