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capa do ebook ORIENTAÇÃO ESPACIAL DE CRIANÇAS DE CRIANÇAS DE 11 ANOS PRATICANTES DE XADREZ

ORIENTAÇÃO ESPACIAL DE CRIANÇAS DE CRIANÇAS DE 11 ANOS PRATICANTES DE XADREZ

Existem evidências dentro da literatura que demonstram que a prática do xadrez na escola pode auxiliar no desenvolvimento de diferentes aspectos fundamentais da aprendizagem escolar, tais como o raciocínio lógico-matemático, a concentração e a criatividade. Entretanto, há uma escassez de estudos que visam verificar as contribuições da prática de xadrez para o desempenho motor de crianças. Por se tratar de um jogo que apresenta movimentações de peças sobre um tabuleiro em diferentes direções, acredita-se que o xadrez possa contribuir para o aprimoramento da lateralidade e da orientação espacial direita-esquerda. Diante do exposto, o presente estudo tem como intuito identificar e comparar o desempenho da orientação espacial direita-esquerda de crianças de 11 anos praticantes e não praticantes de xadrez. Nesta investigação, 52 crianças, sendo 26 praticantes (G1) e 26 não praticantes de xadrez (G2), foram submetidas a realização do Piaget Head Test, que é constituído por uma bateria de testes que avalia a orientação espacial de crianças sendo atribuída uma idade motora (IM). Após a realização da avaliação, os dados foram analisados no Graphpad Prism 8.0.2. e o teste de Mann Whitney foi utilizado para verificar se haviam diferenças significativas entre os grupos participantes do estudo. Como resultados, foi possível observar que os indivíduos dos dois grupos apresentaram rendimentos inadequados para a sua faixa etária. No entanto, constatou-se que o G1 obteve melhor média de desempenho da orientação espacial sendo IM=8,31± 2,15, em comparação ao G2 que obteve a média da IM de 7,08±1,67. Ao realizar a comparação entre gêneros diferentes, foi possível verificar que meninos e meninas praticantes de xadrez apresentaram melhor rendimento em comparação aos seus pares não praticantes. Apesar dos dados não apresentarem diferenças significativas, sugere-se que a prática do xadrez possa contribuir para que o G1 tenha apresentado menores déficits motores em comparação ao G2.

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ORIENTAÇÃO ESPACIAL DE CRIANÇAS DE CRIANÇAS DE 11 ANOS PRATICANTES DE XADREZ

  • DOI: 10.22533/at.ed.54620190311

  • Palavras-chave: Xadrez, Desempenho Motor, Orientação espacial, Crianças

  • Keywords: Chess, Motor Performance, Spatial Orientation, Childrens

  • Abstract:

    There is evidence within the literature that demonstrates that the practice of chess at school can assist in the development of different fundamental aspects of school learning, such as logical-mathematical reasoning, concentration and creativity. However, there is a scarcity of studies that aim to verify the contributions of chess practice to the motor development of the childrens . As it is a game that presents pieces movements on a board in different directions, it is believed that chess can contribute to the improvement of laterality and right-left spatial orientation. Given the above, the present study aims to identify and compare the performance of the right-left spatial orientation of 11-year-old chess practitioners and non-practitioners. In this investigation, 52 children, 26 of whom were practitioners (G1) and 26 non-practitioners of chess (G2), were submitted to the Piaget Head Test, which consists of a battery of tests that assess the spatial orientation of children. In final of test a motor age is assigned (MA). After carrying out the evaluation, the data were analyzed using Graphpad Prism 8.0.2. and the Mann Whitney test was used to verify whether there were significant differences between the groups participating in the study. As a result, it was possible to observe that the individuals of both groups inadequate performance for their age group. However, it was found that G1 obtained a better performance average of spatial orientation, with IM = 8.31 ± 2.15, compared to G2, which obtained a mean MI of 7.08 ± 1.67. When comparing different genders, it was possible to verify that boys and girls practitioners chess had better performance compared to their non-practicing peers. Although the data do not present significant differences, it is suggested that the practice of chess may contribute to the G1 has lower motor deficits compared to G2.

  • Número de páginas: 14

  • Ulhiana Maria Arruda Medeiros
  • Pâmella Cristina Dias Xavier
  • Telma Antunes Dantas Ferreira
  • Katarina Pereira dos Reis
  • Jomilto Luiz Praxedes dos Santos
  • José Antonio Vianna
  • Matheus Ramos da Cruz
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