Organizational Challenges Facing By The Brazilian Public Health In Tackling The Non-Communicable Chronic Diseases by the Homeostatic Model
Atualmente, as DCNT podem ser responsabilizadas por 3 em cada 4 mortes e por 60% das morbidades vigentes. Desde a sua organização, em 1990, o SUS se propõe a oferecer cuidados de saúde de alto nível, de forma integral, gratuita e indiscriminada, a toda a população brasileira. Assim, com início em 1971, uma serie de medicamentos são fornecidos gratuitamente ou com subsídios de ate 90%, pelo ministério da Saúde, denotando explicitamente o modelo alopático (homeostático medicamentoso) preferentemente adotado pelo governo brasileiro na atenção as DCNTs. Para tanto, as 3 categorias de medicamentos disponibilizadas, tem respondido por fração crescente do dispêndio financeiro do Ministério da Saúde (123,9% em 5 anos), sem, entretanto, redução ou atenuação das DCNT no país. A abrangência nacional das “farmácias populares” e drogarias conveniadas esbarra na estocagem limitada dos medicamentos prescritos, reduzindo a acessibilidade e criando inequidades sociais de acesso aos medicamentos públicos. Consequente a pressão ideológica alopática, a população é deslocada ao acesso farmacêutico privado, cujos preços de varejo situam-se acima do mercado internacional. Estes consequentes gastos com medicamentos privados “estoura” a fração do orçamento domiciliar previsto para gasto com saúde (“catastrophic health expenditure”). No geral, para as DCNTs, esse modelo de atenção (modelo homeostático) do SUS, apesar de oneroso, não tem satisfeito integralmente o desafio do suprimento populacional equalitário de medicamentos. Além disso, o modelo tem se demonstrado ineficaz, como comprovado pelo crescimento destas doenças, segundo os dados ministeriais de VIGITEL, ELSA, HIPERDIA etc. Por outro lado, diferentemente do tratamento de valores alterados com fármacos (modelo homeostático), o modelo alostático prevê maior racionalidade na intervenção as DCNTs! Destaque-se, neste modelo, a mudança do estilo de vida (MEV) com reeducação comportamental. Tendo os exercícios físicos regulares e a adequação alimentar como alicerces, os programas de MEV são viáveis, econômicos e sem efeitos colaterais e, tem-se demonstrado alternativos e complementares as ações medicamentosas do SUS, na atenção primaria e secundaria ao excesso de peso, hipertensão arterial, DM2 e síndrome metabólica.
Organizational Challenges Facing By The Brazilian Public Health In Tackling The Non-Communicable Chronic Diseases by the Homeostatic Model
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DOI: 10.22533/at.ed.05221020212
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Palavras-chave: Atenção as doenças crônicas não transmissíveis, Sistema Brasileiro de Saúde Publica, modelo homeostático, modelo alostático
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Keywords: Non-communicable chronic diseases in Brazil, Brazilian Public Health care, Homeostatic model criticisms, Allostatic model
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Abstract:
Since its organization in 1990, the Brazilian Universal Health System (SUS) is committed to offer high-quality health care to the entire population. For doing so, the expansion of pharmaceutical care and the free distribution of most NCD medications play an important role in the Brazilian Government’s effort to tackle those diseases. While Brazil’s national drug policy calls for distribution of essential drugs through the universal public health system, the stocking of these drugs in outpatient facilities is still deficient. Consequently, the drug access through the SUS is still insufficient lacking of affordability and availability creating socioeconomic inequities by the access to public drugs. The state of out-of-pocket added to the much higher prices of medical drugs in Brazil than internationally, is leading the general population to the catastrophic expenditure in health. Hence, despite its accomplishments, the Brazilian health system faces serious financial and organizational challenges. Overall, the onerous expansion of pharmaceutical care and the free distribution of most NCD’s medications, has been demonstrated ineffective in controlling these diseases. Underlying the unsuccessful drug therapy in halting and reversing the NCDs epidemic is the ineffectiveness of the used treatment approach of homeostasis. Differently from treating low level targets by drugs (homeostatic model) and generating iatrogenesis, the allostasis model has a more rational goal of intervention. The growing worldwide burden of NCDs demands the implementation of effective population-based strategies in which diet and physical exercise are the pillars of treatment. Costless lifestyle modification programs have, alternatively to homeostatic model, promoted eutrophy and reduced blood hypertension, T2D and Metabolic Syndrome reductions in a community- based adults. Mainly physical activity could be a natural remedy for recovering part of the imbalance caused by modern life-styles, costless and without the side effects of many pharmacological treatments.
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Número de páginas: 32
- Roberto Carlos Burini