Atena Editora

O presente capítulo é oriundo das

pesquisas de Ferreira (2013 e 2018), ao analisar

os conflitos e disputas territoriais nas nascentes

do rio São Francisco, ou seja, no Parque

Nacional da Serra da Canastra, criado em

1972 no sudoeste do estado de Minas Gerais.

Como recorte temporal utilizou-se o histórico

da referida Unidade de Conservação Ambiental

em consonância com os demais registros que

tratam dessa região e seus desafios ambientais,

sociais e econômicos. Cabe salientar que, além

da revisão de literatura e análise documental

e jurídica, inúmeros trabalhos de campo foram

realizados nos municípios que hoje estão

localizados dentro do Parque, bem como

em seu entorno. Dessa maneira, evidenciase o potencial da agricultura camponesa em

consonância com a etnoconservação e a

formação de um território em constante disputa

na Serra da Canastra.

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DOI: 10.22533/at.ed.5391927092
Palavras-chave: Território. Campesinato. Serra da Canastra. Unidade de Conservação.
Keywords: Territory. Peasantry. Serra da Canastra. Conservation unit.
Abstract:
This chapter results from Ferreira

(2013 and 2018) researches, when analyzing

territorial conflicts and disputes in the São

Francisco River spring, in the Serra da Canastra

National Park, created in 1972 in the southwest

of Minas Gerais state. As a timeframe, we used

the history of this Environmental Conservation

Unit in line with the other records dealing with

this region and its environmental, social and

economic challenges. It is worth mentioning

that, in addition to literature review and

documentary and legal analysis, numerous

fieldwork were done in the municipalities that

are currently located within the Park, as well

as in the surroundings. Thus, it is evident the

potentiality of peasant agriculture in consonance

with ethnoconservation and a territory formation

in unceasing dispute in the Serra da Canastra.
Número de páginas: 15

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