A presente pesquisa de caráter

bibliográfico aborda acerca dos atuais

problemas de poluição dos cursos hídricos

por metais pesados, apresentando o

processo de biossorção como alternativa

para descontaminação de águas, utilizandose

para tal resíduos agroindustriais de alta

disponibilidade e baixo custo, agregando valor

a cadeia produtiva agroindustrial brasileira e

fornecendo um novo destino a estes resíduos

sólidos. Os caroços e cascas foram coletados no

município de Laranjal do Jari, onde a produção

destes é bastante grande. Os caroços utilizados

foram o de açaí, bacaba e as cascas da castanha

do Brasil. O teor de alumínio permitido na

resolução é de 0,2 mg/L, porém nas amostras

analisadas o valor encontrado foi de 0,72 mg/L,

muito acima do permitido. O resultado das

análises da água após o uso do carvão ativado

do açaí foi de 0,07 mg/L, o da bacaba foi de

0,04 mg/L e o da casca da castanha do Pará

foi de 0,045 mg/L. Os resultados apresentaram

redução de aproximadamente 90% do teor

deste metal pesado. Sendo assim o uso do

carvão ativado pode ser considerado viável

para a redução de alumínio, além de ser uma

alternativa barata para o tratamento de água.

Os resultados mostram que os carvões ativados

produzidos conseguiram adsorver cerca de 90%

do teor de alumínio presente na água de poços

artesianos que a população do bairro Santarém

é abastecida. Relata-se também que o carvão ativado do caroço da bacaba é inédito,

além de que os resultados obtidos neste estudo também são inéditos.