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O USO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS ANTIEPILÉPTICOS DURANTE A GESTAÇÃO

A epilepsia é uma doença causada pela anormalidade das transmissões sinápticas entre os neurônios, sendo que hoje em dia esta é uma das principais patologias que caracterizam uma gravidez de risco. Além disso, ela acaba acometendo cerca de 0,5 a 1% da população mundial e dessas, 20.000 são mulheres que engravidam tendo o distúrbio. Um dos principais motivos do estudo dos medicamentos é que quando se trata de mulheres no período gestacional, essa disfunção neurológica acaba se tornando um agravante, pois ocorrem modificações hormonais e fisiológicas, fazendo com que a paciente tenha uma menor adesão no controle das crises epilépticas e sobre as drogas administradas para o controle das crises, podendo acarretar problemas na formação do feto e para a saúde da mãe. Mesmo com o alto risco para a criança em desenvolvimento, atualmente, ainda é utilizado o tratamento medicamentoso como única alternativa, diante disso, têm-se como principais fármacos: o Fenobarbital é indicado principalmente para recém-nascidos. A Fenitoína possui maiores índices de efeitos tóxicos. A Carbamazepina, que quando presente em altas concentrações no organismo pode produzir efeitos tóxicos no cérebro, e a Oxcarbazepina, que estruturalmente é semelhante a carbamazepina, entretanto com seus efeitos tóxicos reduzidos. O Valproato possui forte ligação com as proteínas plasmáticas, por isso deve-se estar atento à dose administrada para evitar complicações. E a Lamotrigina, que quando em interação medicamentosa com outros medicamentos antiepilépticos pode haver queda no tempo de meia-vida; Sendo que todas as drogas citadas podem causar danos ao feto, tais como: Fenda palatina, malformações no tubo neural, lábio leporino,etc. Portanto deve-se analisar o risco versus benefício que depende primeiramente da parte clínica (fisiológica) da paciente, como também da adesão que a mesma terá ao tratamento medicamentoso e as consequências que isso acarretará ao feto.

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O USO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS ANTIEPILÉPTICOS DURANTE A GESTAÇÃO

  • DOI: 10.22533/at.ed.54921270913

  • Palavras-chave: Fármacos antiepilépticos; gravidez; riscos.

  • Keywords: antiepileptic drugs; pregnancy; risks.

  • Abstract:

    Epilepsy is a disease caused by abnormality in the synaptic transmissions between neurons, nowadays is one of the main pathologies that characterize a pregnancy at risk. Moreover, it ends up affecting about 0.5 to 1% of the world population, and of those, 20,000 are women who became pregnant with the disorder. One of the main reasons for studying epilepsy drugs, is that when it comes to women during pregnancy, this neurological dysfunction ends up becoming an aggravating problem, because hormonal and physiological changes occur, causing the patient lower adherence to the control of epileptic seizures and the drugs administered to control those seizures, which can lead to problems in the development of the fetus and for maternal health. Even with the high risk for the development child, currently, drug treatment is still used as the only alternative. The main drugs are the following: Phenobarbital is mainly recommended for newborns. Phenytoin has a higher rate of toxic effects. Carbamazepine, which when found in high concentrations in the body can produce toxic effects on the brain, and Oxcarbazepine, that structurally is similar to carbamazepine, however with decreased toxic effects. Valproate has a strong binding to plasma proteins, which makes it necessary to be aware of how much to administer in order to avoid complications. Also Lamotrigine, which when in interaction with other antiepileptic drugs can have a decrease in the half-life time. All the drugs mentioned above can cause damage to the fetus, such as: Cleft palate, neural tube malformations, cleft lip, and others. So, it is necessary to analyze the risk versus benefit that depends mainly on the clinical (physiological) situation of the patient, and also the adherence that the patient will have to the drug treatment and its consequences to the fetus.

     

  • Número de páginas: 15

  • Adriele Celine Siqueira
  • Maria Vitoria Tofolo
  • Stéfany Scalco
  • Luiz Fernando Correa do Nascimento Neto
  • Lara Luisa Valerio de Mello Braga
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