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O uso de Inibidores de Tirosina Quinase no tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC)

As mutações genéticas, que ocorrem aleatoriamente durante a replicação do DNA, podem levar à formação de células cancerosas. A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é um exemplo de câncer causado por uma mutação no cromossomo Filadélfia, que resulta na produção excessiva de células mieloides. Os tratamentos disponíveis possuem estreita faixa terapêutica e maiores efeitos colaterais, sendo necessário a utilização de alternativas mais eficazes. Os inibidores de Tirosina quinase, como imatinibe, responsáveis pela inibição da proteína BCR-ABL, são promissores por oferecer maior qualidade de vida aos pacientes. Esta revisão tem como objetivo compilar e discutir a importância das terapias para o LMC, com foco na evolução dos tratamentos disponíveis. A metodologia consistiu em uma revisão bibliográfica utilizando as bases de dados SCIELO, ScienceDirect e Google Scholar, utilizando como critério de inclusão aqueles trabalhos que abordassem as características e farmacoterapias da LMC. O tratamento da LMC foi revolucionado pela introdução dos inibidores de tirosina quinase, como o imatinibe, que inibem a proteína BCR-ABL, oferecendo aos pacientes uma maior qualidade de vida, porém até a chegada dos inibidores de tirosina quinase, outros medicamentos foram utilizados como bussulfano, hidroxiureia e interferon α, que apresentavam menor eficácia e maior taxa de mortalidade. A evolução no tratamento da LMC representa um marco na oncologia, ressaltando a necessidade de terapias direcionadas e personalizadas. Desta forma se torna fundamental o desenvolvimento de novas gerações desses medicamentos, para superar as resistências desenvolvidas pelas células cancerosas, melhorando a adesão ao tratamento e resultados clínicos dos pacientes.
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O uso de Inibidores de Tirosina Quinase no tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC)

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.94724191121

  • Palavras-chave: ANTITUMORAL; INIBIDOR DE TIROSINA QUINASE; LMC.

  • Keywords: Antitumor; CML; Tyrosine Kinase Inhibitor.

  • Abstract: Genetic mutations that occur randomly during DNA replication can lead to the formation of cancer cells. Chronic Myeloid Leukemia (CML) is an cancer caused by a mutation in the Philadelphia chromosome, which results in the excessive production of myeloid cells. Available treatments have a narrow therapeutic range and greater side effects, requiring the use of more effective alternatives. Tyrosine kinase inhibitors, such as imatinib, which inhibit the BCR-ABL protein, are promising for offering a better quality of life to patients. This review aims to compile and discuss the importance of therapies for CML, focusing on the evolution of available treatments. The methodology consisted of a bibliographic review using the SCIELO, ScienceDirect and Google Scholar databases, using as inclusion criteria those studies that addressed the characteristics of CML and its pharmacotherapy. The treatment of CML was revolutionized by the introduction of tyrosine kinase inhibitors, such as imatinib, which inhibit the BCR-ABL protein, offering patients a better quality of life. However, until the arrival of tyrosine kinase inhibitors, other drugs were used, such as busulfan, hydroxyurea and interferon alpha, which were less effective and had a higher mortality rate. The evolution in the treatment of CML represents a milestone in oncology, highlighting the need for targeted and personalized therapies. Therefore, it is essential to develop new generations of these drugs to overcome the resistance developed by cancer cells, improving treatment adherence and clinical outcomes for patients.

  • Cássia Rebeca Ferreira de Lima
  • Layza Fernanda Gomes Bezerra
  • Vycttor Mateus de Melo Alves da Silva
  • Vera Lúcia de Menezes Lima
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