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O TRATAMENTO DA PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL EM BEBÊS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A persistência do canal arterial (PCA) em bebês prematuros é um desafio clínico devido às controvérsias sobre o manejo ideal e as consequências a curto e longo prazo. O PCA não fechado adequadamente pode levar a shunt da esquerda para a direita, aumentando o fluxo sanguíneo pulmonar e contribuindo para morbidades neonatais como displasia broncopulmonar, enterocolite necrosante e hemorragia intraventricular. A abordagem terapêutica varia de tratamento farmacológico precoce a gestão expectante, sem consenso sobre o melhor curso de ação. Estudos exploram o uso de medicamentos como indometacina, ibuprofeno e paracetamol para fechar o PCA, mas há lacunas na pesquisa, como a identificação de bebês com maior probabilidade de falhar no tratamento farmacológico. Um das análises visou preencher essa lacuna, utilizando dados da Rede de Pesquisa Neonatal para investigar a associação entre o grau de restrição de crescimento e a necessidade de fechamento cirúrgico após tratamento farmacológico do PCA, além de avaliar outras morbidades neonatais importantes. A revisão integrativa da literatura resultou em 28 artigos relevantes que discutem a eficácia e segurança de diferentes medicamentos, como indometacina, ibuprofeno e paracetamol, no fechamento do PCA. Alguns estudos sugerem que ainda são necessárias mais pesquisas para determinar a melhor abordagem terapêutica. Em conclusão, a individualização do tratamento, considerando fatores como o peso ao nascer, pode ser crucial para melhorar os resultados em neonatos prematuros com PCA.
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O TRATAMENTO DA PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL EM BEBÊS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.07624120612

  • Palavras-chave: Persistência do canal arterial, Pediatria, Tratamento

  • Keywords: “Patent ductus arteriosus”, ”Pediatrics”, “Treatment”

  • Abstract: The persistence of the ductus arteriosus (PDA) in premature infants is a clinical challenge due to controversies regarding the optimal management and short- and long-term consequences. Inadequate closure of the PDA can lead to left-to- right shunting, increasing pulmonary blood flow and contributing to neonatal morbidities such as bronchopulmonary dysplasia, necrotizing enterocolitis, and intraventricular hemorrhage. Therapeutic approaches range from early pharmacological treatment to expectant management, with no consensus on the best course of action. Studies explore the use of medications such as indomethacin, ibuprofen, and paracetamol to close the PDA, but there are gaps in research, such as identifying infants more likely to fail pharmacological treatment. Our study aims to fill this gap, using data from the Neonatal Research Network to investigate the association between the degree of intrauterine growth restriction and the need for surgical closure after pharmacological treatment of PDA, as well as to evaluate other important neonatal morbidities. The integrative literature review resulted in 28 relevant articles discussing the efficacy and safety of different medications, such as indomethacin, ibuprofen, and paracetamol, in closing the PDA. Some studies 3 suggest that more research is still needed to determine the best therapeutic approach. In conclusion, individualized treatment, considering factors such as birth weight, may be crucial to improving outcomes in premature infants with PDA.

  • Giovanna Rangel Cotrim Bruno
  • Bianca Antonia Drux Badofszky
  • Ariel Batista Santos Pascoal Silva
  • João Pedro de Resende Côrtes
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