O SUS E A SAÚDE COLETIVA: CAMINHOS PARA SUPERAR AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL
A Saúde Coletiva no Brasil passou por transformações significativas com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que estabeleceu a universalização e a equidade no acesso aos serviços de saúde. No entanto, apesar dos avanços alcançados, o país ainda enfrenta desafios estruturais, como o subfinanciamento, a desigualdade na distribuição dos serviços e as dificuldades de gestão, que impactam a efetividade do sistema. Políticas públicas como o Programa Saúde da Família (PSF) e a Estratégia Saúde da Família (ESF) contribuíram para a ampliação do acesso à saúde, especialmente em áreas periféricas e vulneráveis, mas a fragmentação das ações e a insuficiência de recursos limitam sua eficácia. A desigualdade social é um determinante crucial das disparidades no acesso e na qualidade dos serviços de saúde. Populações em situação de vulnerabilidade, como pessoas de baixa renda e comunidades indígenas, enfrentam dificuldades adicionais para acessar os cuidados necessários. Isso reflete as iniquidades persistentes no sistema de saúde, que exigem políticas mais inclusivas e eficazes. A pandemia de COVID-19 expôs tanto os pontos fortes quanto as fragilidades do SUS, destacando a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura, recursos humanos e gestão. O fortalecimento da atenção primária e a eliminação das desigualdades são essenciais para consolidar um sistema de saúde mais justo e acessível a todos. Este estudo visa analisar os avanços e desafios da Saúde Coletiva no Brasil, focando no impacto das políticas públicas e das desigualdades sociais na efetivação do direito à saúde.
O SUS E A SAÚDE COLETIVA: CAMINHOS PARA SUPERAR AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.716152518065
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Palavras-chave: Sistema Único de Saúde, desigualdade social, políticas públicas.
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Keywords: -
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Abstract: -
- Leticia Paiva Fiquene
- Thais Silva dos Reis