O SUJEITO SURDO E SAÚDE MENTAL: RELATO DE UM CASO DE INTERVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL EM PSICOTERAPIA
RESUMO: O Brasil é um país de dimensões continentais e fazer saúde no nosso país significa enfrentar o desafio diário. As comunidades surdas vêm crescendo e mostrando seus interesses pelo desenvolvimento e apropriação adequada da Libras e, com isto, exigindo, cada vez mais, que esta língua seja difundida e solicitam que os profissionais a utilizem. Este capítulo trata de um relato de caso de uma paciente Surda usuária da Libras e um psicólogo usuário da mesma língua. Descreve os atendimentos e o desenvolvimento do exercício de cuidado biopsicossocial da paciente. Observou-se claramente que as demandas de cuidado de Maria não eram relativas apenas ao seu aspecto psicológico, ela era um ser completo, e deveria ser vista de forma holística. Conclui-se que a visão holística do homem, envolve uma visão ampliada do processo saúde-doença, e isso implica, obviamente, em uma eficiência comunicacional; que a utilização de uma mesma língua entre paciente e psicólogo é mais que uma questão de comunicação, e sim uma forma de cuidar, de promover saúde, vendo a pessoa em seu aspecto biopsicossocial.
O SUJEITO SURDO E SAÚDE MENTAL: RELATO DE UM CASO DE INTERVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL EM PSICOTERAPIA
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DOI: 10.22533/at.ed.94519030916
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Palavras-chave: PALAVRAS-CHAVES: saúde, psicoterapia, Libras, biopsicossocial
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Keywords: KEYWORDS: health, psychotherapy, Libras, biopsychosocial
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Abstract:
ABSTRACT: Brazil is a country of continental dimensions and health in our country means facing the daily challenge. The deaf communities have been growing and showing their interest in the development and proper ownership of Libras and, with this, increasingly demanding that this language be disseminated and employed by the professionals. This chapter deals with a case report of a deaf patient user of Libras and a psychologist who uses the same language. Describes the care and development of the patient's biopsychosocial care exercise. It was clearly observed that Mary's care demands were not only related to her psychological aspect, she was a complete being, and should be seen in a holistic way. We conclude that the holistic view of man involves an expanded view of the health-disease process, and this implies, obviously, a communicational efficiency; that the use of the same language between patient and psychologist is more than a matter of communication, but rather a way of caring, promoting health, seeing people in their biopsychosocial aspects.
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Número de páginas: 15
- Carlan Gomes Pachêco da Silva
- Ruano de Brito Alves
- Monique Cavalcanti Martins Oliveira
- Aline Cristina Diniz de Santana
- Thatyane Alice de Souza Costa