O SILENCIAMENTO DO TESTEMUNHO FEMININO EM A GUERRA NÃO TEM ROSTO DE MULHER DE SVETLANA ALEKSIÉVITCH
Em A guerra não tem rosto de
mulher, de Svetlana Aleksiévitch (2016),
evidencia-se uma nova perspectiva sobre o
campo de batalha: relatos e testemunhos de
mulheres combatentes soviéticas na Segunda
Guerra Mundial. Os depoimentos destas
mulheres abre o debate em torno da noção do
fim das grandes narrativas de que trata Walter
Benjamin (2012) e suas relações com o trauma.
Sabendo-se que todo testemunho sobre um
determinado evento é sempre perpassado pela
memória e pela lembrança, é possível associar
a obra de Aleksiévicth com a reflexão de Jeane
Marie Gagnebin, em cujo estudo promove
uma discussão acerca dos silenciamentos e
esquecimentos em contraposição ao poder do
relato oficial.
O SILENCIAMENTO DO TESTEMUNHO FEMININO EM A GUERRA NÃO TEM ROSTO DE MULHER DE SVETLANA ALEKSIÉVITCH
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DOI: 10.22533/at.ed.9381902096
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Palavras-chave: Svetlana Aleksiévitch; A guerra não tem rosto de mulher; Testemunho feminino; Segunda Guerra Mundial; Silenciamento feminino
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Keywords: Svetlana Aleksiévitch; War’s unwomanly face; Women’s testimony; Second World War; Silencing women
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Abstract:
War’s Unwomanly face, by
Svetlana Aleksiévitch (2016), a new perspective
on the battlefield is revealed: reports and
testimonies of Soviet women combatants in
World War II. The testimonies of these women
open the debate around the notion of the end
of the great narratives that Walter Benjamin
(2012) treats and its relations with the trauma.
Knowing that all testimony about a particular
event is always permeated by memory and
remembrance, it is possible to associate the
work of Aleksiévitch with the reflection of Jeane
Marie Gagnebin, in whose study it promotes a
discussion about the silencing and forgetfulness
in opposition to the power of the official account.
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Número de páginas: 15
- Thayza Alves Matos
- Émile Cardoso Andrade