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capa do ebook O Silenciamento da escola frente a homofobia

O Silenciamento da escola frente a homofobia

Questões relacionadas à discussão

sobre a homossexualidade tem-se ampliada

na atualidade, sobretudo em relação à

concretização dos direitos, tornando-se

necessário abrir um diálogo sobre a temática

no ambiente escolar. Porém, esse diálogo é

também um desafio, já que busca quebrar

padrões vinculados à questão de gênero,

garantindo assim o direito à vivência da

sexualidade. Nesse contexto, o presente artigo

busca compreender a violência velada, dentro

do ambiente escolar, àqueles jovens que têm

uma orientação homossexual (não se anulando

as outras formas – bi/trans). A escola tem como

uma de suas metas formar o indivíduo para a

vivência ética e cidadã. Mas quando se trata

sobre orientação sexual, a escola remete a

um espaço em que são reforçados os valores

heterossexuais e que geram exclusão daqueles

que não se enquadram à heteronormatividade

(LOURO, 2013; JUNQUEIRA, 2009; TEIXEIRA,

2010). Dessa forma, muitas vezes a escola

tende a silenciar frente a homofobia ou

justificando como brincadeira que não deve ser

levada a sério (LOURO, 2013; JUNQUEIRA,

2009). Por isso, a necessidade de se dialogar

com os conceitos relacionados à orientação/

identidade sexual e suas implicações na escola

e consequentemente na sociedade. Trazer o

diálogo sobre sexualidade/diversidade sexual

na escola, e com ele todo o processo de criação

social dos padrões/exclusões, não é apenas

um ideal, mas uma realidade necessária, já que

há muitos alunos que ainda sofrem diversas

formas de violência velada. Mais que isso,

significa reconhecer e respeitar o outro como

sujeito de liberdade e direitos dentro da escola

e da sociedade.

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O Silenciamento da escola frente a homofobia

  • DOI: 10.22533/at.ed.93719260416

  • Palavras-chave: Heteronormatividade, homofobia, ambiente escolar, direitos.

  • Keywords: Heteronormativity, homophobia, school environment, rights.

  • Abstract:

    Issues related to the discussions

    on homosexuality have been widened recently,

    especially in relation to the recognition of

    rights, making it necessary to start a dialogue

    about the subject in the school environment.

    However, this dialogue is also a challenge,

    since it seeks to break patterns connected to

    gender issues, thus, guaranteeing the right to

    experience sexuality. In this context, this article

    tries to understand the veiled violence, within

    the school environment, towards those young

    people who have a homosexual orientation (not

    annulling the other forms - bi / trans). The school has, as one of its goals, to form

    individuals to experience ethics and citizenship. But when it comes to sexual orientation,

    it becomes a place where heterosexual values are reinforced and it generates the

    exclusion of those who do not fit into heteronormativity (LOURO, 2013; JUNQUEIRA,

    2009; TEIXEIRA, 2010). In such way, schools often tend to be negligent regarding

    homophobia by justifying it as a mere joke that should not be taken seriously (LOURO,

    2013; JUNQUEIRA, 2009), hence the need to encourage the dialogue on the concepts

    related to sexual orientation / identity and its implications in school and, consequently,

    in society. Starting the dialogue about sexuality / sexual diversity in schools, bringing

    with it the whole process of social creation of patterns / exclusions, is not only an

    ideal, but a necessary reality, since there are many students who still suffer from many

    different forms of veiled violence. More than that, it means recognizing and respecting

    other people as subjects of freedom and rights within schools and society as a whole.

  • Número de páginas: 15

  • Adla Betsaida Martins Teixeira
  • Helder Júnio de Souza
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