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O ROTEIRISTA CINEMATOGRÁFICO COMO FENOMENÓLOGO: limites e convergências entre a filosofia e o cinema

Propõe-se, aqui, uma abordagem ensaística ao tema da fenomenologia como essência laboral da arte de se escrever scripts de cinema. Intui-se que o roteirista cinematográfico, a partir de sua posição de observador da realidade, seja um construtor de imagem-pensamento. De tal perspectiva, depreende-se que a obra fílmica se constitui como expressão da subjetividade do observador do mundo (o roteirista cinematográfico), ao mesmo tempo em que, ao ser apreendida pelo espectador, é construtora de novas subjetividades. Nesse sentido, é razoável que se diga que os filmes são fenômenos mediadores entre a subjetividade do roteirista cinematográfico e a subjetividade do espectador, porquanto a própria posição do observador da realidade se constitui como um fenômeno, isto é, o próprio ofício de observar o fenômeno faz parte da realidade fenomenológica.
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O ROTEIRISTA CINEMATOGRÁFICO COMO FENOMENÓLOGO: limites e convergências entre a filosofia e o cinema

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.6322413052

  • Palavras-chave: filosofia e cinema; fenomenologia e cinema; roteiros de cinema e fenomenologia; roteirista cinematográfico como fenomenólogo; roteiros de cinema e filosofia

  • Keywords: philosophy and cinema; phenomenology and cinema; cinema scripts and phenomenology; cinematographic screenwriter as a phenomenologist; cinema scripts and philosophy

  • Abstract: We propose here an essayistic approach to the theme of phenomenology as the working essence of the art of writing cinema scripts. It is intuited that the cinematographic screenwriter, from his position as an observer of reality, is a builder of image-thoughts. From this perspective, it can be inferred that the filmic work constitutes an expression of the subjectivity of the observer of the world (the cinematographic scriptwriter), at the same time that, when apprehended by the spectator, it constructs new subjectivities. In this sense, it is reasonable to say that films are mediating phenomena between the subjectivity of the film scriptwriter and the subjectivity of the spectator, since the very position of the observer of reality constitutes itself as a phenomenon, that is, the very task of observing the phenomenon. is part of phenomenological reality.

  • PETTERSON BREY
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