O QUE SE TRABALHA SOBRE SI QUANDO SE ESTÁ A FILOSOFAR NO ENSINO, PROFESSOR?
Tomando por base elementos da
pesquisa do doutorado e da própria experiência
pessoal do ofício de professor, o que busco é
problematizar a atividade filosófica do ensino
de filosofia a partir do desafio ético ao fazer
filosófico que remeteram Foucault e Wittgenstein
ao defini-la como “atividade de trabalho de
si sobre si mesmo”. Pautado por este ‘giro
formativo’ proposto por tais filósofos, o objetivo
é o de mostrar como a atividade filosófica,
como prática educativa, deve se caracterizar
para que o sentido do ensino não se restrinja
ao trabalho que visa mover o ‘sujeito’ ao redor
do discursivo estritamente conceitual; mas,
ao contrário, atrelado ao viver, torne-se uma
prática ético-pedagógica que, caracterizada
como “exercício” e “maneira de viver”, mostrese
como uma prática vinculada às necessidades
da “primeira pessoa”, cuja essência não é
outra que o trabalho, ou a constituição de um
“discurso interno” do sujeito sobre si, sobre sua
situação, com o objetivo da modificação de si.
Para o desenvolvimento dos objetivos, três são
os movimentos: 1) do exercício da filosofia como
prática de si e não de ensino; 2) do exercício da
filosofia como experiência de si na linguagem;
e, por fim, 3) da filosofia como experiência ética
de si como forma de cultivo da própria verdade.
O QUE SE TRABALHA SOBRE SI QUANDO SE ESTÁ A FILOSOFAR NO ENSINO, PROFESSOR?
-
DOI: 10.22533/at.ed.9571904024
-
Palavras-chave: Filosofia; Ensino de filosofia; Experiência formativa
-
Keywords: Atena
-
Abstract:
Atena
-
Número de páginas: 15
- JOSE CARLOS MENDONCA