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capa do ebook O PROCESSO EXCLUDENTE QUE PROVOCA A EVASÃO ESCOLAR DE HOMENS E MULHERES TRANSEXUAIS E TRAVESTIS

O PROCESSO EXCLUDENTE QUE PROVOCA A EVASÃO ESCOLAR DE HOMENS E MULHERES TRANSEXUAIS E TRAVESTIS

Historicamente, a população

LGBT+ foi estigmatizada e teve vários direitos

fundamentais negados. Apesar da violência e

exclusão, a escola acaba sendo um dos poucos

espaços sociais que lhes restam. Porém, uma

simples visita à instituição, percorrendo seus

espaços, logo percebemos que não é nada

acolhedora. Louro (2004) destaca que, desde

a sua criação, a instituição educativa segregou

sujeitos, separou meninos e meninas, decidiu

quem pode ou não estudar, além de conter a

fluidez dos corpos. Dentre os LGBT+, existem

alguns sujeitos que sofrem mais a segregação

social: homens e mulheres transexuais e

travestis. Para tais pessoas, essa realidade

é bem difícil, uma vez que, bem mais do que

modificar o corpo, escapam ao suposto padrão

socialmente convencionado como “natural”. Ser

mulher ou homem transexual e travesti na escola

significa TRANSpor um conjunto de regras

e se submeter a todos os tipos de agressões

possíveis e imagináveis. Sobretudo, porque é

na Educação Básica que as características e

conflitos identitários se iniciam, como também

a transição corporal. Assim, a escola não se

configura como instituição ingênua e passiva,

pois além de produzir práticas de exclusão,

também as produz, conforme aponta Bourdieu

(2009). Este trabalho apresenta uma reflexão

acerca do perfil socioeducacional da população

LBGT+ a fim de analisar os motivos que levam

homens e mulheres transexuais e travestis a

abandonarem os seus estudos. Os resultados

apontam para uma prática educativa de exclusão,

a qual silencia tais sujeitos, segregando-os, não

oferecendo suporte didático-pedagógico com

fins a evitar a evasão dos mesmos.

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O PROCESSO EXCLUDENTE QUE PROVOCA A EVASÃO ESCOLAR DE HOMENS E MULHERES TRANSEXUAIS E TRAVESTIS

  • DOI: 10.22533/at.ed.8011911077

  • Palavras-chave: Escola. Evasão. LGBT+. Transexualidade. Travesti.

  • Keywords: School. Evasion. LGBT+. Transsexuality. Transvestite.

  • Abstract:

    Historically, the LGBT + population

    was stigmatized and had several fundamental

    rights denied. Despite violence and exclusion,

    the school ends up being one of the few

    remaining social spaces. However, a simple

    visit to the institution, going through its spaces, we soon realize that it is not at all

    welcoming. Louro (2004) points out that, since its creation, the educational institution

    has segregated subjects, separated boys and girls, decided who can study or not,

    and contain the fluidity of bodies. Among LGBT +, there are some subjects who suffer

    more from social segregation: transsexual men and women and transvestites. For

    such people, this reality is very difficult, since, rather than modifying the body, they

    escape the supposedly socially agreed standard of “natural”. Being a transsexual

    woman and man and transvestite in school means TRANSPUTING a set of rules and

    submitting to all sorts of possible and imaginable assaults. Above all, because it is

    in Basic Education that the identity characteristics and conflicts begin, as well as the

    corporal transition. Thus, the school does not set itself up as a naive and passive

    institution, because in addition to producing practices of exclusion, it also produces

    them, as Bourdieu (2009) points out. This work presents a reflection about the socioeducational

    profile of the LBGT + population in order to analyze the reasons that lead

    transgender and transsexual men and women to abandon their studies. The results

    point to an educational practice of exclusion, which silences such subjects, segregating

    them, not offering didactic-pedagogical support with a view to avoiding their evasion.

  • Número de páginas: 15

  • Jarles Lopes de Medeiros
  • Alexsandra dos Santos Barbosa
  • Marcos Adriano Barbosa de Novaes
  • Johnantan Santiago Moura
  • Erikah Pinto Souza
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