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capa do ebook O Plano Diretor Estratégico de São Paulo e os Desafios para a Democracia na Metrópole na Periferia do Capitalismo

O Plano Diretor Estratégico de São Paulo e os Desafios para a Democracia na Metrópole na Periferia do Capitalismo

O presente trabalho analisa como

o Plano Diretor Estratégico do Município de

São Paulo (PDE-SP) relaciona-se com o

tema da Democracia. Para isso, o referencial

metodológico utilizado é o materialismo

histórico dialético. Inicialmente, procura-se

demonstrar como a conjuntura de gigantescas

desigualdades da capital paulista tem relação

direta com a produção capitalista do espaço e

o desenvolvimento histórico brasileiro enquanto

nação da periferia do capitalismo. Em seguida,

analisa-se o processo que levou à formulação

do PDE-SP. Apresentadas as condições da

realidade efetiva da cidade, o trabalho foca

na relação entre o PDE-SP e a Democracia.

A fim de atingir tal objetivo, são abordados

dois aspectos intrinsecamente relacionados:

o formal e o material. Em relação ao primeiro,

analisa-se tanto a participação popular na

elaboração e aprovação do PDE-SP quanto os

canais previstos na legislação a fim de trazer

voz e legitimidade participativa àqueles que

historicamente estão excluídos das decisões

a respeito dos caminhos a serem seguidos

pela cidade. Sobre o aspecto material, buscase

evidenciar como o Plano Diretor trata a

questão do leque de desigualdades latentes

consolidadas em São Paulo. À vista disso, no

sentido de considerações finais, demonstra-se

como essa lei desempenha função importante

de mecanismo para a construção de uma

Democracia mais forte em todos os seus

aspectos na cidade de São Paulo. No entanto,

sem cair no erro de apresentar um diagnóstico

turvo por idealismos, também são apontados os

limites e as insuficiências intrínsecas à referida

legislação. Ou seja, apresenta-se uma defesa,

mas também uma crítica do PDE-SP.

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O Plano Diretor Estratégico de São Paulo e os Desafios para a Democracia na Metrópole na Periferia do Capitalismo

  • DOI: 10.22533/at.ed.4612021012

  • Palavras-chave: Sociologia Urbana; Direito Urbanístico; Plano Diretor; Direito à Cidade; Democracia.

  • Keywords: Urban Sociology; Urban Law; Master Plan; Right to the City; Democracy.

  • Abstract:

    This paper analyses how the

    Strategic Master Plan of São Paulo relates

    to the theme of Democracy. For this, the

    methodological framework used is dialectical

    and historical materialism. Initially, we

    demonstrate how the conjuncture of gigantic

    inequalities of São Paulo is directly related to the capitalist production of space and the

    Brazilian historical development as a nation on the periphery of capitalism. Then, we

    analyze the process that led to the formulation of the Strategic Master Plan. Presented

    the conditions of the effective reality of the city, the work focuses on the relationship

    between this law and Democracy. In order to achieve this goal, two intrinsically related

    aspects are addressed: the formal and the material. Regarding the formal, we analyze

    both popular participation in the law drafting and approval and the channels provided

    for in the legislation in order to bring voice and participatory legitimacy to those who are

    historically excluded from decisions regarding the directions to be followed by the city.

    Regarding the material aspect, we seek to highlight how the Master Plan addresses

    the issue of the range of latent inequalities consolidated in São Paulo. In view of this,

    in the sense of final considerations, it is demonstrated how this law plays an important

    role as a mechanism for the construction of a stronger democracy in all its aspects in

    the city of São Paulo. However, without falling into the error of presenting a diagnosis

    blurred by idealisms, the limits and inadequacies intrinsic to the referred legislation

    are also pointed out. That is, it presents a defense, but also a criticism of the Strategic

    Master Plan.

  • Número de páginas: 19

  • Jacques Iatchuk
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