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O Paradoxo do Conformismo: Um Mecanismo de Defesa que Impulsiona a Evolução Humana

O conformismo é um comportamento influenciado por circuitos cerebrais predominantemente frontotemporais. Duas situações são primordiais para esse fenômeno: primeiro, os engramas de memória, que armazenam traços de memórias e suas emoções associadas, podem ser modificados ao longo do tempo, resultando em menos emoção associada; segundo, o cérebro possui mecanismos de defesa que ajudam a evitar a cascata pessimista derivada da ansiedade, facilitando a adaptação e reduzindo o sofrimento. Por isso, mesmo na velhice, lembramos da juventude com nostalgia, mas ainda podemos ser felizes apesar da proximidade do fim da vida. O que me levou a este estudo foi comprovar o conceito de conformismo como um mecanismo de defesa do organismo e um projeto evolutivo para que possamos melhor ultrapassar o período que ultrapassa a razão da nossa existência. Temos como instinto primário a sobrevivência e, como instinto secundário, a reprodução para a sobrevivência da espécie, melhor dizendo, do DNA. Parece que somos designados a não deixar a sequência genômica desaparecer, mas sim aperfeiçoá-la e moldá-la em um projeto evolutivo. Portanto, tudo está relacionado à evolução e manutenção da espécie. Somos destinados a nascer, reproduzir, cuidar da reprodução, ajudar a cuidar da reprodução da reprodução, nos mantendo sob uma condição de manutenção para depois morrer, cumprindo o ciclo e "eternizando" nosso DNA nas gerações posteriores.
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O Paradoxo do Conformismo: Um Mecanismo de Defesa que Impulsiona a Evolução Humana

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.8031224041110

  • Palavras-chave: Conformismo, circuitos frontotemporais, engramas de memória, mecanismos de defesa, ansiedade, adaptação, evolução humana, sobrevivência, reprodução, DNA, projeto evolutivo.

  • Keywords: Conformity, frontotemporal circuits, memory engrams, defense mechanisms, anxiety, adaptation, human evolution, survival, reproduction, DNA, evolutionary project.

  • Abstract: Conformity is a behavior influenced by predominantly frontotemporal brain circuits. Two situations are crucial for this phenomenon: first, memory engrams, which store traces of memories and their associated emotions, can be modified over time, resulting in less emotional intensity; second, the brain has defense mechanisms that help prevent the pessimistic cascade derived from anxiety, facilitating adaptation and reducing suffering. Thus, even in old age, we can recall our youth with nostalgia while still finding happiness despite the proximity to the end of life. What led me to this study was to validate the concept of conformity as a defense mechanism of the organism and an evolutionary project, helping us better navigate the period that surpasses the reason for our existence. Our primary instinct is survival, and secondarily, reproduction for the survival of the species, more precisely, the DNA. It seems that we are designed not to let the genomic sequence disappear but to perfect and shape it in an evolutionary project. Therefore, everything is related to the evolution and maintenance of the species. We are destined to be born, reproduce, care for the reproduction, help care for the reproduction of the reproduction, maintaining ourselves in a state of preservation, and then die, fulfilling the cycle and "eternalizing" our DNA in subsequent generations.

  • Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues
  • Luiz Felipe Chaves Carvalho
  • Luiza Oliveira Zappalá
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