O presente artigo busca levantar

dados sobre as principais séries da produtora

Shondaland e apontar a evolução de suas

histórias para um modelo de representatividade,

diferente de como eram contadas em seus

primeiros anos. Ao longo das temporadas dos

seriados da produtora, o modo de conduzir

os personagens se alinhou a uma demanda

de conscientização coletiva, se aproximando

do empoderamento feminino e da discussão

étnico-racial. A transformação das narrativas

dialogam com o público de modo didático e se

projetam para além da televisão, resultando na

adesão de elementos televisivos pelo serviço

de streaming Netflix, como parte das estratégias

para firmar suas relações com o consumidor da

tevê que quer ver esses debates incorporados

nos produtos que assiste.

PALAVRAS-CHAVE: Grey’s Anatomy ; Netflix ;

televisão ; personagem

ABSTRACT: The present article aims to

gather data on the main series of the producer

Shondaland and to point the evolution of their

histories to a representative model, different

from how they were told in their first years.

Throughout the seasons of the shows, the way of

conducting the characters has aligned itself with

a demand for collective awareness, discussing

female empowerment and ethnic-racial

relations. The transformation of the narratives

dialogues with the public in a didactic way and

projected beyond the television, resulting in the

adhesion of television elements by Netflix, as

part of the strategies to establish relations with

the consumer of the TV that wants to watch this

themes on shows.