O OLHAR DO ENFERMEIRO EM UM CONTEXTO FAMILIAR BASEADO NA TEORIA DE CALLISTA ROY: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ao pensarmos em cuidado de enfermagem à criança e seu contexto familiar, faz-se necessário inicialmente abordarmos o conceito de criança, que de acordo com o estatuto da criança e do adolescente, a partir da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, criança é a pessoa com até 12 anos de idade incompletos. Essa Lei também define que esta faixa etária tem direito ao atendimento prioritário em postos de saúde e hospitais e devem receber socorro em primeiro lugar no caso de acidente de trânsito, incêndio, enchente ou qualquer situação de emergência (BRASIL, 1990). Ainda neste sentido, ao falar de uma criança hospitalizada, politraumatizada, sobrevivente, sem ser permitida passar por cada uma das fases do luto, sem ter tido os esclarecimentos do ocorrido, com este histórico, qual o papel da enfermagem diante da criança e seu familiar? Este artigo resulta de um estudo de campo, de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso exploratório, em um hospital de grande porte do município de Blumenau durante vivência da acadêmica do sétimo semestre da graduação em enfermagem. Após a análise dos dados coletados os cuidados de enfermagem foram planejados a partir da idade da criança, seu perfil e contexto familiar e fundamentados na teoria de Callista Roy. É preciso compreender que este corpo de criança, ativo, brincante, social, precisa sentir outros cheiros além dos medicamentos, ouvir histórias diferentes do cotidiano hospitalar, ter um acolhimento que a faça sentir segurança e além de tudo entender que a mãe também pode auxiliar nesse planejamento como uma forma de minimizar o sofrimento de ambas
O OLHAR DO ENFERMEIRO EM UM CONTEXTO FAMILIAR BASEADO NA TEORIA DE CALLISTA ROY: RELATO DE EXPERIÊNCIA
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DOI: 10.22533/at.ed.42322091117
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Palavras-chave: Enfermagem; Contexto Familiar; Cuidado
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Keywords: Family, Family context; Care
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Abstract:
When thinking about nurse care towards a child and its family context, it is necessary to, initially, approach the concept of child; according to the Statute of Child and Adolescent, as stated in Law nº 8.069, on July 13th, 1990, a child is a person till 12 years old incomplete. This law also delineates that this age group has the right to priority care in health centers and hospitals and must receive first aid in case of traffic accident, fire, flood, or any other emergency (BRASIL, 1990). Still in this context, when talking about a hospitalized child, polytraumatized, survivor, without being allowed to go through all stages of grief, without having further clarifications of what happened; with this historic, what is the nursing role in regards of a child and its family? This article results of a qualitative and exploitative field study, at a large hospital situated in Blumenau City during the experience of the seventh semester undergraduate student. After analyzing the collected data, the nursing care was planned considering the child’s age, its profile and family context and based on Callista Roy’s theory. It is necessary to understand that this child’s body, active, playful, social, needs to smell other things besides medicines, listen different stories other than the ones in the hospital scenario, have a sheltering environment to make the child feel safe and, moreover, understand that the child’s mother can help with this planning in order to minimize both of their suffering
- Daniela Priscila Oliveira do Vale Tafner
- Ana Maria Formento Bonickoski
- Jerry Schmitz