O Neorrealismo e o Ciclo Baiano de Cinema: a configuração de um ideário ético-estético na Bahia nas décadas de 1950 e 1960
Este artigo investiga a inserção do
Neorrealismo na configuração de um ideário
ético-estético no surgimento do Ciclo Baiano
de Cinema (1959-1964). Para entender tal
processo de configuração, que envolve memória
e relações geracionais, é necessária uma
pesquisa sociocultural sobre o Neorrealismo no
Brasil e a ambiência cultural em Salvador nos
anos 1950 e na primeira metade da década
de 1960, caracterizada por aprendizados,
trajetórias e práticas ligadas à formação de um
saber social para e pelo cinema, incorporado
e transmitido entre gerações. Desse processo
resultaram produções cinematográficas como A
grande feira (1961) e Barravento (1962), filmes
vinculados a um fazer cinematográfico realista
e socialmente crítico.
O Neorrealismo e o Ciclo Baiano de Cinema: a configuração de um ideário ético-estético na Bahia nas décadas de 1950 e 1960
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DOI: 10.22533/at.ed.24219090811
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Palavras-chave: Neorrealismo; Nelson Pereira dos Santos; Ciclo Baiano de Cinema; Roberto Pires; Glauber Rocha.
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Keywords: Neorealism; Nelson Pereira dos Santos; Bahia Cinema Cycle; Roberto Pires; Glauber Rocha.
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Abstract:
This article investigates the
insertion of Neorealism in the configuration of
an aesthetic-ethical ideary in the emergence of
the Bahia Cinema Cycle (1959-1964). In order
to understand this process of configuration,
which involves memory and generational
relations, its necessary a social and cultural
research on Neorealism in Brazil and the
cultural environment in Salvador in the 1950s
and in the first half of the 1960s, characterized
by learnings, trajectories and practices related
to formation of a social knowledge for and
by the cinema, incorporated and transmitted
between generations. This process resulted in
cinematographic productions such as A grande
feira (1961) and Barravento (1962), films linked
to a realistic and socially critical cinematographic
making.
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Número de páginas: 15
- Milene de Cássia Silveira Gusmão
- EUCLIDES SANTOS MENDES