O NASCIMENTO E RENASCIMENTO DO BALÉ LA SYLPHIDE E A CRIAÇÃO DO TUTU ROMÂNTICO
A estreia do balé La Sylphide de Philippe Taglioni, em 1832, na Ópera de Paris, inaugurou a era do balé romântico, transformando de forma profunda e definitiva a concepção e encenação de balés e canonizando um traje de cena inovador: o tutu romântico. O sucesso imediato levou a obra para diversos palcos da Europa e América, mas na segunda metade do século XIX deixou de ser encenada. Em 1972, o bailarino, coreógrafo e pesquisador francês Pierre Lacotte recriou o bailado original e o devolveu ao repertório da Ópera de Paris. A reconstrução de Lacotte foi remontada em diferentes companhias de dança espalhadas pelo mundo e, em 1990, incorporada ao repertório do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Este artigo tem como objetivo realizar um estudo bibliográfico e documental da trajetória histórica do balé La Sylphide, desde sua versão original, coreografada por Taglioni, em 1832, passando por sua reconstrução assinada por Lacotte, em 1972, e finalizando com sua remontagem para o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1990. A pesquisa também contempla aspectos históricos e estéticos do traje de cena da personagem Sílfide, dessa mesma obra. As principais fontes de pesquisa são a bibliografia especializada em história da dança e do design de figurinos para balé, entrevistas semiestruturadas, bem como documentos do acervo da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro e Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. O artigo pretende disseminar e preservar a memória da história da dança e do traje de cena para balé.
O NASCIMENTO E RENASCIMENTO DO BALÉ LA SYLPHIDE E A CRIAÇÃO DO TUTU ROMÂNTICO
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DOI: 10.22533/at.ed.76820020413
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Palavras-chave: Balé. Traje de cena. Sílfide. Pierre Lacotte. Theatro Municipal do Rio de Janeiro
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Keywords: Ballet. Costume. Sylph. Pierre Lacotte. Theatro Municipal do Rio de Janeiro
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Abstract:
Philippe Taglioni's La Sylphide ballet debut in 1832 at the Paris Opera inaugurated the era of romantic ballet, transforming the design and performance of ballet in a deep and definitive way and canonizing an innovative stage costume: the romantic tutu. The immediate success took the work to various stages in Europe and America, but in the second half of the nineteenth century was no longer staged. In 1972, French dancer, choreographer and researcher Pierre Lacotte recreated the original ballet and returned it to the Paris Opera repertoire. Lacotte's reconstruction was traced back to different dance companies around the world and, in 1990, incorporated into the repertoire of the Ballroom of the Municipal Theater of Rio de Janeiro. This article aims to conduct a bibliographical and documentary study of the historical trajectory of La Sylphide ballet, from its original version, choreographed by Taglioni, in 1832, through its reconstruction signed by Lacotte, in 1972, and ending with its reassembly to the Body. of Ball of the Municipal Theater of Rio de Janeiro, in 1990. The research also contemplates historical and aesthetic aspects of the scene costume of the character Sylph, of that same work. The main sources of research are bibliography specializing in dance history and ballet costume design, semi-structured interviews, as well as documents from the Rio de Janeiro Municipal Theater Foundation and Rio de Janeiro National Library. The article aims to disseminate and preserve the memory of the history of dance and ballet costume.
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Número de páginas: 26
- Francisca Dantas Mendes
- George Monteiro