O melodrama e a metaficção na narrativa fílmica A Rosa Púrpura do Cairo (1985), de Woody Allen
Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise crítico-histórica da narrativa fílmica A Rosa Púrpura do Cairo (1985), de Woody Allen, a partir da crítica cultural materialista, tendo como base a teoria literária marxista de Terry Eagleton (2011) e a teoria da cultura de Fredric Jameson (1985; 1995). Retomamos as compreensões teóricas do melodrama e da metaficção na literatura através de Jean-Marie Thomasseau (2012) e Linda Hutcheon (2013), respectivamente, e para as teorias do cinema, utilizaremos os estudos de David Bordwell (1985; 2006), Ismail Xavier (2003; 2012) e Robert Stam (2013). Deste modo, verificamos que, a partir dos elementos melodramáticos e metaficcionais elaborados, a narrativa em questão critica a ideologia dominante que o cinema plasma e controla, ao mesmo tempo em que confere um sentido para a realidade humana.
O melodrama e a metaficção na narrativa fílmica A Rosa Púrpura do Cairo (1985), de Woody Allen
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DOI: 10.22533/at.ed.4622130033
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Palavras-chave: A Rosa Púrpura do Cairo; melodrama; metaficção, Woody Allen
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Keywords: The Purple Rose of Cairo; melodrama; metafiction; Woody Allen
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Abstract:
This work aims to perform a critical-historical analysis of the film narrative The Purple Rose of Cairo (1985), by Woody Allen, based on a materialist cultural critique, found on Terry Eagleton's (2011) Marxist literary theory and the Fredric Jameson's theory of culture (1985; 1995). We return to the theoretical understandings of melodrama and metafiction in the literature through Jean-Marie Thomasseau (2012) and Linda Hutcheon (2013) respectively, and for the theories of cinema, we will use the studies of David Bordwell (1985; 2006), Ismail Xavier (2003; 2012) and Robert Stam (2013). In this way, we find that, based on the melodramatic and metafictional elements elaborated, the narrative in question criticizes the dominant ideology that the cinema shapes and controls, while at the same time giving a meaning to the human reality.
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Número de páginas: 22
- Mariana Alice de Souza Miranda
