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capa do ebook O MANIFESTO PAU-BRASIL DEPOIS DA BIENAL INCERTEZA VIVA: REFLEXÕES SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE ARTE BRASILEIRA, MEIO-AMBIENTE E AS NOVAS TECNOLOGIAS.

O MANIFESTO PAU-BRASIL DEPOIS DA BIENAL INCERTEZA VIVA: REFLEXÕES SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE ARTE BRASILEIRA, MEIO-AMBIENTE E AS NOVAS TECNOLOGIAS.

Originalmente publicado no ENECULT 2019, este artigo levanta algumas reflexões a partir de obras de artistas brasileiros produzidas para última Bienal de São Paulo (2016), que teve como tema Incerteza Viva e curadoria de Jochen Volz. A partir de uma abordagem preliminar do campo universal do modernismo europeu, suas particularidades nos desdobramentos no contexto norte-americano e brasileiro, sugerimos uma nova possibilidade de abordagem na nossa Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo em 1922. Se por um lado, convencionamos interpretar nossa vanguarda modernista brasileira como hesitante em abandonar a representação e os porcessos de abstração a partir da representação, por outro lado, deixamos de lado a observação de sua potencialidade de antecipação dos fatores sociais e ambientais que constituem nossa realidade brasileira, e ainda, das possíveis articulações com as artes visuais. Desta forma, nosso modernismo brasileiro pode ter um outro entendimento a partir de obras realizadas para a Bienal Incerteza Viva, consideradas as possibilidades geradas pelas novas tecnologias no contexto da arte contemporânea. Assim, obras de artistas brasileiros como Jorge Menna Barreto, gravando sons produzidos pela biodiversidade da agrofloresta no Sítio paraíso Agroecológico, um assentamento Sepé Tiaraju, região de Ribeirão Preto/SP, Leon Hirszman em seu ABC da Greve (1976-1990) e Luiz Roque no seu filme Heaven, bem como o vídeo O Peixe, do artista alagoano Jonathas de Andrade nos permitem uma revisão de obras emblemáticas que compuseram nosso modernismo em sua fase Pau-Brasil, deixando uma demarcação de um campo próprio para sua fase posterior.

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O MANIFESTO PAU-BRASIL DEPOIS DA BIENAL INCERTEZA VIVA: REFLEXÕES SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE ARTE BRASILEIRA, MEIO-AMBIENTE E AS NOVAS TECNOLOGIAS.

  • DOI: /10.22533/at.ed.6352123116

  • Palavras-chave: Manifesto pau-brasil; arte brasileira; anacronismo

  • Keywords: Brazilwood Manifesto; Brazilian art; anachronism

  • Abstract:

    Originally published in ENECULT 2019, this article raises some reflections based on works by Brazilian artists produced for the last Bienal de São Paulo (2016), whose theme was Uncertainty Viva and curated by Jochen Volz. From a preliminary approach to the universal field of European modernism, its particularities in the developments in the North American and Brazilian context, we suggest a new possibility of approach in our Week of Modern Art, held at the Municipal Theater of São Paulo in 1922. If by on the one hand, we agree to interpret our Brazilian modernist avant-garde as hesitant to abandon representation and the processes of abstraction from representation, on the other hand, we leave aside the observation of its potential for anticipating the social and environmental factors that constitute our Brazilian reality, and also, of the possible articulations with the visual arts. In this way, our Brazilian modernism can have a different understanding based on works made for the Bienal Incerteza Viva, considering the possibilities generated by new technologies in the context of contemporary art. Thus, works by Brazilian artists such as Jorge Menna Barreto, recording sounds produced by the biodiversity of the agroforestry at Sítio Paraíso Agroecológico, a Sepé Tiaraju settlement, in the Ribeirão Preto/SP region, Leon Hirszman in his ABC da Greve (1976-1990) and Luiz Roque in his film Heaven, as well as the video O Peixe, by the Alagoas artist Jonathas de Andrade, allow us to review emblematic works that made up our modernism in its Pau-Brasil phase, leaving a demarcation of its own field for its later phase.

  • Número de páginas: 12

  • ITALO BRUNO ALVES
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