Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

O LUXO CONTA HISTÓRIAS

Os indivíduos, por meio do consumo da moda de vestuário, buscam satisfazer suas necessidades e também usufruir do aspecto da exclusividade e individualidade, busca por estabelecer uma conexão entre o produto e si mesmo, desenvolvendo uma interação simbólica, a fim de transmitir valores aos demais membros de um determinado grupo socialmente coletivo, no qual se identifique e se faça pertencer. Na comunicação publicitária, a moda é representada em uma narrativa de valores simbólicos, são histórias narradas que compõem o mercado de luxo como um mercado atrativo e de potencial. O objetivo desse trabalho é analisar os eixos do valor simbólico narrado por meio de produtos de luxo, nas imagens das campanhas de meio digital de 2010 a 2021, da coleção primavera/verão das marcas Chanel, Gucci e Hermès. Para tal, fundamenta o estudo com o pensamento a respeito da cultura de consumo, proposto por Featherstone (1990), a noção de luxo/identidade sob a ótica por Lipovetsky (2001), com apoio da temática do consumo simbólico proposta por Miranda (2008) e das reflexões sobre os temas publicidade e storytelling proposta por Gonzales (2003), Baudrillard (1973) e Monteiro (2013). Como método de análise, utiliza a composição de três eixos de Rocha (2000) com o auxílio de arquétipos relacionados a narrativa proposto por Xavier (2015). Como resultado da análise identifica-se que as marcas possuem diferentes tipos de posicionamentos em relação aos eixos. A Gucci demonstrou ser uma marca com posicionamento conservador em suas estratégias, optando por ações que já demonstraram resultados positivos. Já a Hermès aposta em criações que não ultrapassem a zona de conforto da marca, apresentando um posicionamento moderado. E a Chanel optou pelo posicionamento moderado para conservador, também atuando com estratégias que se mostraram efetivas ao longo dos anos. Deste modo, aponta como considerações finais que as marcas atuam com base em criações que possibilitem o alcance dos resultados esperados, com pouco espaço para inovações no período de 2010 a 2021, reafirmando assim a presença de um padrão de comportamento.

Ler mais

O LUXO CONTA HISTÓRIAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.266220410

  • Palavras-chave: Moda; Publicidade; Consumo; Luxo; Storytelling.

  • Keywords: Moda; Publicidade; Consumo; Luxo; Storytelling.

  • Abstract:

    -Os indivíduos, por meio do consumo da moda de vestuário, buscam satisfazer suas necessidades e também usufruir do aspecto da exclusividade e individualidade, busca por estabelecer uma conexão entre o produto e si mesmo, desenvolvendo uma interação simbólica, a fim de transmitir valores aos demais membros de um determinado grupo socialmente coletivo, no qual se identifique e se faça pertencer. Na comunicação publicitária, a moda é representada em uma narrativa de valores simbólicos, são histórias narradas que compõem o mercado de luxo como um mercado atrativo e de potencial. O objetivo desse trabalho é analisar os eixos do valor simbólico narrado por meio de produtos de luxo, nas imagens das campanhas de meio digital de 2010 a 2021, da coleção primavera/verão das marcas Chanel, Gucci e Hermès. Para tal, fundamenta o estudo com o pensamento a respeito da cultura de consumo, proposto por Featherstone (1990), a noção de luxo/identidade sob a ótica por Lipovetsky (2001), com apoio da temática do consumo simbólico proposta por Miranda (2008) e das reflexões sobre os temas publicidade e storytelling proposta por Gonzales (2003), Baudrillard (1973) e Monteiro (2013). Como método de análise, utiliza a composição de três eixos de Rocha (2000) com o auxílio de arquétipos relacionados a narrativa proposto por Xavier (2015). Como resultado da análise identifica-se que as marcas possuem diferentes tipos de posicionamentos em relação aos eixos. A Gucci demonstrou ser uma marca com posicionamento conservador em suas estratégias, optando por ações que já demonstraram resultados positivos. Já a Hermès aposta em criações que não ultrapassem a zona de conforto da marca, apresentando um posicionamento moderado. E a Chanel optou pelo posicionamento moderado para conservador, também atuando com estratégias que se mostraram efetivas ao longo dos anos. Deste modo, aponta como considerações finais que as marcas atuam com base em criações que possibilitem o alcance dos resultados esperados, com pouco espaço para inovações no período de 2010 a 2021, reafirmando assim a presença de um padrão de comportamento.

  • Maicon Ferreira de Souza
Fale conosco Whatsapp