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capa do ebook O INSTRUTOR DE CONDUTORES DE VEÍCULOS: UM AGENTE DE LETRAMENTO PARA O TRÂNSITO

O INSTRUTOR DE CONDUTORES DE VEÍCULOS: UM AGENTE DE LETRAMENTO PARA O TRÂNSITO

O uso da linguagem faz parte das práticas mais antigas do ser humano e

serve como artefato para comunicar, registrar, dentre outras funções. Nesse interim,

emergem profissionais que a utilizam como mecanismo de agência. Com base

nessas reflexões, o presente trabalho procura discutir o papel do instrutor do curso

de formação de condutores de automóveis como agente de letramento.

Teoricamente, o trabalho encontra-se ancorado nas concepções de letramento como

prática social (OLIVEIRA; KLEIMAN, 2008; BARTON; HAMILTON, 1998), de linguagem

como mediadora das atividades no trabalho (SOUZA-E-SILVA; FAITA, 2002; PAZ,

2008) e de agência como posicionamentos assumidos pelos indivíduos por meio da

interação com os diversos textos (BANDURA, 2001; ARCHER, 2000).

Metodologicamente, segue a abordagem de pesquisa qualitativa (BODGAN; BIKLEN,

1994), com traços da vertente etnográfica (ANDRÉ, 1995; CANÇADO, 1994). O

córpus foi gerado por meio do acompanhamento das atividades laborais dos

instrutores em eventos de letramento voltados para condutores em formação. As

análises apontam para a relevância que o trabalho dos instrutores como agentes de

letramento no trabalho assumem, uma vez que as atividades de linguagem utilizadas

no âmbito profissional assumem espaço importante no estabelecimento de relação

e na efetivação do trabalho. Esperamos que essa investigação suscite discussões

sobre o tema e que outros olhares sejam lançados acerca das práticas de linguagem

profissionais.

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O INSTRUTOR DE CONDUTORES DE VEÍCULOS: UM AGENTE DE LETRAMENTO PARA O TRÂNSITO

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: Práticas de letramento, Letramento profissional; Agência de letramento.

  • Keywords: Literacy practices, Professional writing; Literacy Agency

  • Abstract:

    The use of language is part of the oldest practices of the human being

    and serves as an artifact to communicate, register, among other functions. In the

    meantime, professionals emerge that use it as an agency mechanism. Based on

    these reflections, the present work seeks to discuss the role of the instructor of the

    training course of car drivers as a literacy agent In theoretical terms, it anchors in

    Literacy Studies, comprehended here as social practices (OLIVEIRA; KLEIMAN, 2008;

    BARTON; HAMILTON, 1998), of language as a mediator of work activities (SOUZA-ESILVA; FAITA, 2002; PAZ, 2008) and agency as positions assumed by individuals

    through interaction with the various texts (BANDURA, 2001; ARCHER, 2000). In terms

    of methodology, it follows the bias of qualitative research, because of its

    ethnographic nature (BODGAN; BIKLEN, 1994), with traits of the ethnographic aspect

    (ANDRÉ, 1995; CANÇADO, 1994). (ANDRÉ, 1995; CANÇADO, 1994). The research

    corpus was generated through the follow-up of the instructors' work activities at

    literacy events aimed at drivers in training. The analyses point to the relevance that

    the work of the instructors as agents of literacy in the work assume, since the

    activities of language used in the professional scope assume important space in the

    establishment of relation and the effectiveness of the work. We hope that this

    research will spark discussions on the subject and that other looks will be released

    about professional language practices.

  • Número de páginas: 15

  • Klébia Ribeiro da Costa
  • Ana Maria de Oliveira Paz
  • KLÉBIA RIBEIRO DA COSTA
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