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capa do ebook O INÍCIO DA COLHEITA MECANIZADA DE UVAS VINÍFERAS NO BRASIL

O INÍCIO DA COLHEITA MECANIZADA DE UVAS VINÍFERAS NO BRASIL

No ano de 2010 iniciou a colheita mecanizada de uvas viníferas no Brasil. A primeira colhedora indicada para sistema de condução em espaldeira, foi adquirida pela vinícola Almadén, no município de Santana do Livramento – RS. Tratava-se de uma máquina do tipo de arrasto (acoplada a um trator), e se manteve como a única em operação até o ano de 2015. Neste ano foi realizada a primeira avaliação do desempenho da colheita mecanizada de uvas em conjunto com pesquisadores da Unipampa e UPM. Cerca de 24% da área de cultivo de uvas viníferas no Brasil, são conduzidas em espaldeira, condição necessária para a introdução de sistemas mecanizados de maior capacidade de campo, nestas condições, a relação de trabalho quando comparada com a colheita manual é de 1:80. Neste âmbito o Brasil se encontra aquém em comparação a todos os países produtores do mundo, pois conta com cerca de 5 colhedoras de uvas em espaldeira, e somente uma máquina do tipo autopropelida. Neste capítulo será apresentado o desempenho da colheita mecanizada de 2015, avaliado através de cadernos digitais de campo e utilizando dados georreferenciados, Differential Global Positioning System (DGPS). Foi observado uma grande variedade de incidências que acabou por comprometer o desempenho da colheita mecânica, devido principalmente à manutenção deficiente, em virtude da dificuldade de reposição de peças (importadas) e mão de obra especializada, estes contratempos refletiram numa clara redução da capacidade de trabalho.  Também neste capítulo é apresentada uma análise das perdas de uva e mosto desenvolvida pelos autores durante a colheita.  As características quantitativas foram definidas e comparadas para avaliar a diferença entre o mecanizado e o tradicional, juntamente com uma discussão técnica na perspectiva da mecanização da viticultura (colheita) num futuro próximo para o país.

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O INÍCIO DA COLHEITA MECANIZADA DE UVAS VINÍFERAS NO BRASIL

  • DOI: 0.22533/at.ed.0942207036

  • Palavras-chave: Sistema de gestão agrícola, viticultura 4.0, viticultura no Brasil, colheita mecânica.

  • Keywords: Farm management system, viticulture 4.0, viticulture in Brazil, grape harvest.

  • Abstract:

    In 2010 mechanized harvesting of wine grapes in Brazil began. The first harvester suitable for trellis conduction system was acquired by the winery Almadén, in Santana do Livramento - RS. It was a trailed machine (coupled to a tractor), and remained the only one in operation until 2015. In this year, the first evaluation of the performance of mechanized grape harvesting was carried out in cooperation with researchers from Unipampa and UPM. About 24% of the vinifera grape growing area in Brazil is conducted in trellis, a necessary condition for the introduction of mechanized systems of high field capacity, under these conditions, the labor ratio when compared with manual harvest is 1:80. In this context Brazil is behind in comparison to all the producing countries in the world, because it has about 5 trellis grape harvesters, and only one self-propelled machine. This chapter will present the performance of the 2015 mechanized harvest, evaluated through digital field notebooks and using georeferenced data, Differential Global Positioning System (DGPS). It was observed a wide variety of incidences that ended up compromising the performance of the mechanized harvest, due mainly to poor maintenance, due to the difficulty of replacement of replacement parts (imported) and specialized labor, which reflected in a clear reduction in work capacity.  Also in this chapter is presented an analysis of the grape and must losses developed by the authors during the harvest.   The quantitative characteristics were defined and compared to evaluate the difference between mechanized and traditional, together with a technical discussion in the perspective of grape mechanization (harvest) in the near future for the country.

  • Número de páginas: 26

  • PILAR BARREIRO ELORZA
  • WILSON VALENTE DA COSTA NETO
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