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O IMPACTO DE FUNGOS ANEMÓFILOS COMO PATÓGENOS OPORTUNISTAS NA SAÚDE HUMANA


Fungos anemófilos são microrganismos capazes de dispersar seus esporos no ar. Eles podem ser encontrados em ambientes abertos ou fechados, principalmente em condições de temperatura e umidade elevadas. Em pessoas imunocompetentes, os fungos anemófilos não costumam causar doenças, e quando causam, são de baixa gravidade. Entretanto, indivíduos imunocomprometidos, idosos, neonatos, portadores de doenças imunológicas (HIV/AIDS, doenças autoimunes), transplantados e neutropênicos, são alvos fáceis para estes fungos. Neste público, os fungos anemófilos podem causar infecções sistêmicas graves, com altas taxas de mortalidade. As espécies dos gêneros Aspergillus, Cladosporium, Fusarium e Penicillium são frequentemente encontradas na microbiota do ar e se destacam como clinicamente relevantes devido ao seu caráter de patógeno oportunista. As aspergiloses, grupo de micoses oportunistas mais comuns, pode ser fatal em até 70% dos casos. Fungos demácios como do gênero Cladosporium, por sua vez, são comumente encontradas em ambientes hospitalares e infectando o trato respiratório de pacientes graves. O gênero Fusarium possui maior relevância em pacientes portadores de doenças hematopoiéticas, enquanto as peniciloses (talaromicoses) apresentam maior risco em portadores de HIV/AIDS com a doença avançada. Monitorar a qualidade biológica do ar é fundamental para investigar e determinar a presença de fungos anemófilos potencialmente patogênicos e porventura resistentes aos fármacos comumente utilizados. As infecções oportunistas causadas por esses microrganismos são severas e precisam de atenção em seu diagnóstico e tratamento.

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O IMPACTO DE FUNGOS ANEMÓFILOS COMO PATÓGENOS OPORTUNISTAS NA SAÚDE HUMANA

  • DOI: 10.22533/at.ed.5982206126

  • Palavras-chave: Fungos filamentosos. Infecções oportunistas. Microbiota do ar.

  • Keywords: Filamentous fungi. Opportunistic infections. Air microbiota.

  • Abstract:


    Airborne fungi are microorganisms capable of dispersing their spores in the air. They can be found outdoors or indoors, especially in conditions of high temperature and humidity. In immunocompetent people, airborne fungi do not usually cause disease, and when they do, they present low risks. However, immunocompromised individuals, elderly, neonates, carriers of immunological diseases (HIV/AIDS, autoimmune diseases), transplanted and neutropenic people, are easy targets for these fungi. In this population, airborne fungi can cause severe systemic infections, with high mortality rates. Species of the Aspergillus, Cladosporium, Fusarium and Penicillium genera are frequently found in the air microbiota and stand out as clinically relevant due to their opportunistic pathogen character. Aspergillosis, the most common group of opportunistic mycoses, can be fatal in up to 70% of cases. Dematiaceous fungi from the genus Cladosporium, in turn, are commonly found in hospital environments and infecting the respiratory tract of patients. The Fusarium genus has great relevance in patients with hematopoietic diseases, while penicilliosis (talaromycosis) shows higher risks to patients with advanced HIV/AIDS. Monitoring the biological quality of the air is essential to investigate and determine the presence of potentially pathogenic airborne fungi, including resistant species. Opportunistic infections caused by these microorganisms are severe and require attention in their diagnosis and treatment.

  • Mayara Bárbara da Silva
  • Melyna Chaves Leite de Andrade
  • Débora Lopes de Santana
  • Marques Leonel Rodrigues da Silva
  • Henrique Arruda de Almeida
  • Maria Samara Rodrigues De Rezende
  • Ianca Karine Prudencio de Albuquerque
  • Reginaldo Gonçalves de Lima Neto
  • Rejane Pereira Neves
  • Danielle Patrícia Cerqueira Macêdo
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