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capa do ebook O homem e o trabalho: A negação da individualidade humana pelo mercado de força de trabalho à luz do Livro II de O Capital.

O homem e o trabalho: A negação da individualidade humana pelo mercado de força de trabalho à luz do Livro II de O Capital.

A pesquisa desenvolvida tem

por objetivo analisar, a partir de uma visão

marxiana, de que maneira se dá a negação

da individualidade humana durante o processo

de circulação global do capital, focando nas

questões do mercado de força de trabalho e da

presença do trabalhador como mero elemento

do capital circulante. Dentro do processo de

circulação do capital industrial, a troca de capital

monetário (D) por força de trabalho (FT) é

essencial para que se inicie a fase de produção

(P) e, desse modo, para que o ciclo econômico

não estanque. Em virtude disso, a compra e

venda de trabalho são traços característicos do

atual modo de produção e imprescindíveis para

que este se perpetue. No entanto, por fazer

parte de uma dinâmica desumana, o mercado de

força de trabalho está envolto por uma estrutura

perversa e atua em prol desta, o que torna o

trabalho, antes fator libertador do modo de vida

primitivo, fator de degradação e manutenção da

desigualdade social pela forçosa relação díspar

entre trabalhador e patrão. A análise resultou na

constatação de que o processo de circulação do

capital é fator que propicia fenômenos sociais

inerentes ao capitalismo, responsáveis pela

negação da individualidade humana, fazendo

com que o processo de circulação – em foco

a venda da força de trabalho - seja promotor

de toda sorte de degradações físicas e morais

estabelecendo e concretizando socialmente

sólidas engrenagens de um sistema econômico

que, para subsistir, necessita negar nossa

individualidade, transformando homens em

meras fontes mercadológicas.

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O homem e o trabalho: A negação da individualidade humana pelo mercado de força de trabalho à luz do Livro II de O Capital.

  • DOI: 10.22533/at.ed.13519270315

  • Palavras-chave: Mercado de força de trabalho. Individualidade humana. Marxismo. O Capital. Trabalho.

  • Keywords: Labor market. Human individuality. Marxism. The capital. Work.

  • Abstract:

    The article intends to analyze,

    from a Marxist perspective, how the denial of

    human individuality occurs during the process

    of global capital circulation, focusing on labor

    market issues and the presence of the worker as 

    a mere element of circulating capital. Within the process of the circulation of industrial

    capital, the exchange of monetary capital (M) by the labor force (LF) is essential for the

    beginning of the production phase (P) and, thus, the economic cycle is not interrupted.

    By virtue of this, the purchase and sale of labor are characteristic of the present mode

    of production and indispensable for its perpetuation. However, because it is part of an

    inhuman dynamic, the labor market is surrounded by a perverse structure and acts in

    favor of it, which makes work, rather a liberating factor of the primitive way of life, a factor

    of degradation and maintenance inequality due to the disparate and forced relationship

    between worker and employer. The analysis resulted in the fact that the process of

    capital circulation is a factor that favors the social phenomena inherent in capitalism,

    responsible for the denial of human individuality, making the circulation process -

    in focus the sale of the labor force - a promoter of physical and moral degradation,

    establishing and realizing socially sound gears of an economic system that, in order to

    subsist, must deny our individuality, transforming men into mere market sources.

  • Número de páginas: 15

  • Betânea Moreira de Moraes
  • Luana da Silva Dias
  • Francisco Ayslan Regino da Silva
  • Francisco Erick Tabosa Lima
  • Pedro Hiago Santos Marques
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