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capa do ebook O Fetiche do Capital e o Reencantamento do Mundo: Walter Benjamin e o Capitalismo como Religião

O Fetiche do Capital e o Reencantamento do Mundo: Walter Benjamin e o Capitalismo como Religião

Este breve ensaio protende

problematizar, à luz da filosofia materialistadialética

com fortes notas teologais de

Walter Benjamin (1892-1940), a condição do

Capitalismo como religião. O intuito maior

será analisar, no contexto de multiplicação

exponencial das Igrejas cristãs no Brasil, as

relações que se instauram entre religião e a

forma histórica mercadoria no modo de produção

capitalista. Retoma-se aqui, desta maneira,

o percurso intelectual de Benjamin, em seu

diálogo com a Sociologia Compreensiva de Max

Weber, o Materialismo Histórico de Karl Marx e

Friedrich Engels e a tradição mística judaicocristã.

Propõe-se, por fim, a possibilidade

de interpretação do fetiche do Capital como

nexo interno da liturgia ininterrupta da religião

capitalista.

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O Fetiche do Capital e o Reencantamento do Mundo: Walter Benjamin e o Capitalismo como Religião

  • DOI: 10.22533/at.ed.6462024011

  • Palavras-chave: Walter Benjamin; Capitalismo; Religião; Fetiche.

  • Keywords: Walter Benjamin; Capitalism; Religion; Fetish.

  • Abstract:

    This brief paper aims at casting

    doubt on the religious condition of Capitalism

    in the light of Walter Benjamin’s (1892-1940)

    Dialectic Materialism endowed with theological

    marks. The greatest target shall be analysing

    the relationship between religion and the

    historical form called ware in the capitalist

    mode of production, within the context of

    Christian churches exponential multiplication.

    Therefore, we recover the intelectual pathway

    accomplished by Benjamin, in its dialogue

    with Max Weber’s Comprehensive Sociology,

    Karl Marx’s Historical Materialism and Jewish-

    Christian mystical tradition. Finally, we propose

    an interpretative possibility regarding the fetish

    of Capital as the inner nexus of the everlasting

    liturgy of capitalist religion.

  • Número de páginas: 22

  • Marcus Baccega
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