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capa do ebook O extrativismo da borracha e a sustentabilidade da Amazônia

O extrativismo da borracha e a sustentabilidade da Amazônia

A Hevea brasiliensis, árvore da

borracha, originária da Amazônia, teve iniciada

sua exploração na segunda metade do século

18 para atender a demanda crescente deste

fantástico, exclusivo e inédito material elástico.

A partir daí, as duas histórias, da borracha e

da Amazônia, ficaram unidas e entrelaçadas

e o que acontecesse com uma teria influência

sobre a outra. E esta condição permanece,

em grande parte, até os tempos atuais. A

exploração da borracha extrativa supriu a

demanda internacional até a segunda década

do século 20 quando a produção de cultivo

da Ásia chegou ao mercado consumidor,

provocando grave crise financeira na Região

Norte, deixando sequelas no imaginário social.

Entretanto, depois de algumas décadas, a

Segunda Guerra Mundial reavivou a produção

de borracha na Amazônia e deu-lhe algum

alento, por poucos anos, até 1945. Depois

desse período, a produção de borracha extrativa

foi mantida por força política e por medidas

de protecionismo da produção amazônica,

até o Governo Fernando Collor, nos anos 90,

quando houve a debacle final do extrativismo,

deixando dezenas e dezenas de milhares de

famílias de seringueiros sem trabalho e renda.

O projeto TECBOR, acreditando na importância

do extrativismo na proteção socioambiental da

Amazônia, vem desenvolvendo tecnologias

para produção de borracha de boa qualidade há

mais de 20 anos. Entretanto, as dificuldades de

sustentação da produção extrativa são grandes.

Neste trabalho, são discutidas as principais

dificuldades de sustentabilidade da produção

de borracha extrativa na Amazônia e como

elas podem ser superadas com os modernos

instrumentos da Revolução Digital.

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O extrativismo da borracha e a sustentabilidade da Amazônia

  • DOI: 10.22533/at.ed.20719210611

  • Palavras-chave: Borracha nativa, borracha amazônica, seringueiros, sustentabilidade amazônica, extrativismo da borracha.

  • Keywords: native rubber, Amazon rubber, Amazon sustainability, rubber extraction

  • Abstract:

    Hevea brasiliensis, the rubber tree,

    originally from the Amazon, had its exploitation

    started in the second half of the 18th century

    to meet the growing demand for this fantastic,

    unique and unprecedented elastic material. From

    Ciências Agrárias Campo Promissor em Pesquisa 6 Capítulo 11 100

    then on, the two stories, rubber and Amazon, became united and intertwined and what

    happened with one would influence the other and this condition remains largely to this

    day. The extractive rubber supplied the international demand until the second decade of

    the 20th century when the Asian planted rubber reached the consumer market, causing

    serious financial crisis in the North Region, leaving sequels in the social imaginary.

    However, after few decades, the World War II revived Amazonian rubber production

    and gave it some encouragement for few years until 1945. After that period, extractive

    production of rubber was maintained by political force and protectionist measures of the

    Amazonian production. This situation was kept until the Fernando Collor Government,

    in the 90’s, when there was the final debacle of extractivism, leaving tens and tens of

    thousands of families of rubber tappers with no work and income. The TECBOR project,

    assuming the extractivism importance in the Amazon socio-environmental protection,

    has been developing technologies for producing rubber of good quality for more than

    20 years. However, the difficulties of sustaining extractive production are great. In this

    paper, the main sustainability difficulties of extractive rubber production in the Amazon

    are discussed and how they can be overcome with the modern instruments of the

    Digital Revolution.

  • Número de páginas: 15

  • Floriano Pastore Júnior
  • Floriano
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