O “ETARISMO” E A VELHICE: REVISÃO DAS PUBLICAÇÕES NACIONAIS
No Brasil, observamos que a parcela
de idosos da população está se tornando cada
vez mais significativa. Todavia, nas sociedades
ocidentais, a velhice tem sido estereotipada
como uma etapa de limitações e de perdas.
Nesse contexto, surge o “etarismo”, termo que
define uma forma preconceituosa de encarar
a velhice. Este capítulo, por sua vez, tem por
objetivo abordar as questões que envolvem
a discriminação contra os idosos, além de
apresentar meios viáveis para combater essa
cultura de marginalização. Trata-se de uma
revisão bibliográfica descritiva baseada nos
seguintes bancos de dados eletrônicos: Google
Acadêmico, Biblioteca Virtual em Saúde e
SCIELO. Dos 11 artigos selecionados, quatro
foram estudos transversais e sete, revisões de
literatura. De modo geral, os estudos foram muito
heterogêneos na sua abordagem, visto que
foram discutidos os tipos de discriminação mais
prevalentes, as principais formas de violência
contra o idoso, a percepção do comportamento
agressivo relacionado a diferentes faixas etárias,
os estereótipos relacionados ao processo de
envelhecimento, entre outros. Conclui-se que a
velhice pode ser percebida socialmente como
uma fase da vida em que o indivíduo carrega
um grande legado de sabedoria ou, também,
pode significar dependência e exclusão social.
Dado o exposto, é fundamental que haja uma
modificação das representações sociais frente
ao envelhecimento, a fim de que seja entendido
que as maiores limitações para o idoso são
impostas pelo meio social em que vive, e não
pela sua condição de senescência.
O “ETARISMO” E A VELHICE: REVISÃO DAS PUBLICAÇÕES NACIONAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.52719280212
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Palavras-chave: envelhecimento, idoso, preconceito, ageismo.
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Keywords: aging, aged, prejudice, ageism.
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Abstract:
In Brazil, we observe that the
elderly population is becoming more and more
significant. However, in Western societies,
old age has been stereotyped as a stage of
limitations and losses. In this context, “ageism”
emerges, a term that defines a prejudiced
way of facing old age. This chapter, in turn, aims to address the issues surrounding
discrimination against older people, as well as presenting viable means to combat
this culture of marginalization. This is a descriptive bibliographic review based on the
following electronic databases: Google Scholar, Virtual Health Library and SCIELO. Of
the 11 articles selected, four were cross-sectional studies and seven were literature
reviews. In general, the studies were very heterogeneous in their approach, since the
most prevalent types of discrimination, the main forms of violence against the elderly,
the perception of aggressive behavior related to different age groups, stereotypes
related to the aging, among others, were discussed. It is concluded that old age can
be perceived socially as a phase of life in which the individual carries a great legacy
of wisdom or, also, can mean dependence and social exclusion. Given the above, it is
essential that social representations on aging be modified, in order to be understood
that the greatest limitations for the elderly are imposed by the social environment in
which they live, and not by their condition of senescence.
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Número de páginas: 15
- Isaac Felipe Leite Braz
- Rayane Pereira de Araújo
- Juliano Silveira de Araújo
- Mayara Pinheiro Moura Rodrigues