O ENSINO DA GEOGRAFIA ACOLHEDORA NA EJA EM UM MUNDO COMANDADO PELO CAPITALISMO FINANCEIRO
Este artigo tem como tema “O Ensino da Geografia Acolhedora na EJA em um Mundo Comandado pelo Capitalismo Financeiro” e objetiva seu estudo em um mundo no qual as desigualdades sociais são mais acentuadas, principalmente em uma sociedade de capitalismo dependente como a brasileira. Temos como objetivos específicos: Entender a EJA como a necessidade de reparação de uma dívida social; e compreender o ensino da EJA na Geografia como um espaço de aprendizagem acolhedor. O problema de investigação levantado consiste em verificar se apesar de toda desigualdade social vivenciada pelos alunos da EJA, ainda é possível aprender Geografia de forma acolhedora. A metodologia utilizada apoia-se em uma pesquisa bibliográfica que envolve três categorias: EJA, Capitalismo Financeiro e Geografia Acolhedora. A relevância do estudo realizado neste artigo está em perceber que a Geografia pode ser ensinada com base nas experiências dos alunos da EJA, de uma forma prática, didática, humana, viva e acolhedora. Nas considerações finais, constata-se que para os detentores do capitalismo financeiro, quanto menos debate houver e mais ignorância existir na sociedade brasileira, maior será a chance de prevalecer a hegemonia imperialista. Todavia, o ensino libertador é uma realidade possível e ele é o caminho para balançar as estruturas imperialistas, por isso deve ser priorizado nas escolas, não só na Geografia, mas em todas as unidades curriculares
O ENSINO DA GEOGRAFIA ACOLHEDORA NA EJA EM UM MUNDO COMANDADO PELO CAPITALISMO FINANCEIRO
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DOI: 10.22533/at.ed.6352129012
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Palavras-chave: EJA. Capitalismo Financeiro. Geografia Acolhedora
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Keywords: EJA. Financial Capitalism. Welcoming Geography.
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Abstract:
This article has as its theme “The Teaching of Welcoming Geography at EJA in a World Commanded by Financial Capitalism” and aims to study it in a world in which social inequalities are more accentuated, especially in a society of dependent capitalism such as Brazil. We have as specific objectives: To understand EJA as the need to repair a social debt; and understand the teaching of EJA in Geography as a welcoming learning space. The research problem raised consists of verifying whether, despite all the social inequality experienced by EJA students, it is still possible to learn Geography in a welcoming way. The methodology used is based on a bibliographic research that involves three categories: EJA, Financial Capitalism and Welcoming Geography. The relevance of the study carried out in this article is to realize that Geography can be taught based on the experiences of EJA students, in a practical, didactic, human, lively and welcoming way. In the final considerations, it appears that for the holders of financial capitalism, the less debate there is and the more ignorance there is in Brazilian society, the greater the chance of imperialist hegemony prevailing. However, liberating education is a possible reality and it is the way to balance imperialist structures, so it must be prioritized in schools, not only in Geography, but in all curricular units.
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Número de páginas: 16
- ELIELRIBEIRO DOS ANJOS