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capa do ebook O direito não socorre a quem expressa sua sexualidade? Assimetrias jurídicas acerca das manifestações do sexo nos âmbitos legislativo e judiciário brasileiros

O direito não socorre a quem expressa sua sexualidade? Assimetrias jurídicas acerca das manifestações do sexo nos âmbitos legislativo e judiciário brasileiros

O trabalho aborda a complexa questão

do modo institucional público de enfrentamento

da escalada de violência assassina contra as

expressões homoafetivas. O encaminhamento

dessa questão parte da referência foucaultiana

sobre a família, com o escopo de delinear a

ambiguidade de nossa sociedade a propósito

da propalada repressão ao sexo, desmistificada

pelo autor com sua hipótese repressiva. O

objetivo primordial do escrito em tela é marcar

com fidelidade determinados traços ambíguos

da contemporaneidade a propósito do seu

tratamento ao sexo: repressão ou liberação?

As notas de Foucault apontam para um jogo de

ambiguidade do qual se beneficiam saberes que

se apropriaram da sexualidade humana, mais

especificamente, a área psicológica e o direito.

São objetivos específicos: investigar se no

âmbito do legislativo há uma tendência negativa

à fruição do direito (personalíssimo?) ao usufruto

da sexualidade de parte dos sujeitos que cultivam

a homoafetividade; avaliar as propostas de leis

e até mesmo as leis aprovadas para conferir

se parecem tender a lançar sob as sombras

marginais do espaço social a legitimação deste

modo de viver os afetos; confirmar a percepção

que, em contrapartida, no âmbito do judiciário

há um movimento mais que tolerante, que

poderíamos nomear de libertário, a propósito

de definir princípios judiciais que norteiem a

ancoragem da legitimidade de cultivo deste

modus vivendi; delimitar o papel do Direito nas

tecnologias de poder e saber desenvolvidas em

torno da perversão no rastreamento discursivoconceitual

do direito, tendo como ponto de

partida a Modernidade.

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O direito não socorre a quem expressa sua sexualidade? Assimetrias jurídicas acerca das manifestações do sexo nos âmbitos legislativo e judiciário brasileiros

  • DOI: 10.22533/at.ed.4761916012

  • Palavras-chave: Sexualidade; Poderes Legislativo e Judiciário; Homoafetividade; Sistema de Direito

  • Keywords: Sexuality; Legislative and Judicial Power; Homo affectivity; System of rights.

  • Abstract:

    This paper addresses the complex

    issue of the public institutional way of coping with

    the escalation of murderous violence against

    homosexual expressions. The referral of this

    question starts with Foucault’s reference to the

    family, with the scope to delineate the ambiguity

    of our society concerning the propagation

    repression of sex, demystified by the author

    with his repressive hypothesis. The primary

    objective of screenwriting is to mark with fidelity

    certain ambiguous features of contemporaneity

    regarding its treatment of sex: repression or

    Sexualidade e Relações de Gênero Capítulo 2 17

    liberation? Foucault’s notes point to a game of ambiguity which benefits the knowledge

    that has appropriated human sexuality, more specifically, the psychological and law

    areas. Specific objectives are: to investigate whether there is a negative tendency in

    the legislative sphere to enjoy the right (personal?) to the enjoyment of sexuality by the

    subjects who cultivate homoafetividade; to evaluate the proposals of laws and even

    the laws passed to confer if they seem to tend to throw under the marginal shadows of

    social space the legitimation of this way of living the affections; confirm the perception

    that, on the other hand, within the judiciary there is a more tolerant movement, that we

    could name the libertarian, with the purpose of defining legal principles that guide the

    anchoring of the growing legitimacy of this modus vivendi; to delimit the role of Law

    in the technologies of power and knowledge developed around the perversion in the

    discursive-conceptual tracking of the law, starting with Modernity.

     

  • Número de páginas: 15

  • José Euclimar Xavier de Menezes
  • Fábio Periandro de Almeida Hirsch
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