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capa do ebook O direito a respirar da população brasileira

O direito a respirar da população brasileira

Esse texto foi construído diante do contexto brasileiro de ser um dos epicentros globais da pandemia de COVID-19 no ano de 2021, onde um série de ações necropolíticas alinhadas ao uma lógica perversa do neoliberalismo assassinam parcelas vulneráveis de nossa população. Apoiado nos conceitos de Achille Mbembe, podemos analisar o discurso que articula a crise sanitária brasileira, as demandas das elites econômicas, a atual configuração da gestão estatal de investimentos públicos e perceber como se expressa a lógica necroliberal que vai de encontro aos interesses da população. A invisibilização das vulnerabilidades, a corrupção governamental, a precarização da saúde, sucateamentos dos serviços públicos, negacionismo científico, a subnotificação epidemiológica se somam ao racismo estrutural a fim de normalizar, normatizar e naturalizar as mortes da população pobre, negra e periférica. 

 

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O direito a respirar da população brasileira

  • DOI: 10.22533/at.ed.6742207025

  • Palavras-chave: Necropolítica, COVID-19, Pandemia, Necroliberalismo

  • Keywords: Necropolitics, COVID-19, Pandemic, Necroliberalism

  • Abstract:

    This paper was constructed in the face of the Brazilian context of being one of the global epicenters of the COVID-19 pandemic in the year 2021, where a series of necropolitical actions aligned with the perverse logic of neoliberalism murder vulnerable portions of our population. Based on Achille Mbembe's concepts, we can analyze the discourse that articulates the Brazilian health crisis, the demands of the economic elites, the current configuration of the state management of public investments, and understand how the necroliberal logic that goes against the interests of the population is expressed. The invisibilization of vulnerabilities, government corruption, precariousness of health, scrapping of public services, scientific negationism, epidemiological underreporting add up to structural racism in order to normalize, normalize and naturalize the deaths of the poor, black and peripheral population.

  • Número de páginas: 9

  • HUGO GABRIEL DE SOUZA VAZ
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