Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook O DESAFIO DA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FRENTE ÀS FACES DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL

O DESAFIO DA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FRENTE ÀS FACES DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL

Este artigo buscou revisar e verificar as principais evidências científicas sobre a violência obstétrica na literatura. Trata-se de uma revisão bibliográfica em que são analisadas desde a violência obstétrica do século XX até os dias atuais. Diante desse cenário, as  primeiras políticas públicas no Brasil surgiram 20 anos após tais movimentos. Atualmente, 1 a 4 mulheres é vítima de violência obstétrica, desde não poder ser acompanhada, manobras de Kristeller, episiotomia e ocitocina de rotina, procedimentos dolorosos sem consentimento, negligência e falta de analgesia. Além da epidemia de cesáreas, que ultrapassa significativamente a meta preconizada pela OMS, revelando a perda do sentido inicial de ser uma alternativa segura em situações de risco para um procedimento de rotina. Finalmente, salienta-se inferir a necessidade de promover uma assistência mais adequada com procedimentos mais regularizados, proporcionando um ambiente mais seguro para as mulheres. Ademais, é necessário um compromisso maior dos profissionais de saúde e instituições para promover os direitos das mulheres, torná-lo de maior relevância e, dessa forma, garantir um parto acolhedor e humano. 

Ler mais

O DESAFIO DA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FRENTE ÀS FACES DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL

  • DOI: 10.22533/at.ed.55122020516

  • Palavras-chave: Humanização da Assistência; Violência Obstétrica; Direitos Sexuais e Reprodutivos; Parto humanizado

  • Keywords: Humanization of Assistance; Obstetric Violence; Sexual and Reproductive Rights; Humanized Childbirth.

  • Abstract:

    This article sought to review and verify the main scientific evidence on obstetric violence in the literature. This is a literature review in which are analyzed from obstetric violence in the twentieth century to the present day. Given this scenario, the first public policies in Brazil emerged 20 years after such movements. Currently, 1 to 4 women are victims of obstetric violence, from not being able to be accompanied, Kristeller maneuvers, routine episiotomy and oxytocin, painful procedures without consent, negligence, and lack of analgesia. Besides the epidemic of cesarean sections, which significantly exceeds the goal recommended by the WHO, revealing the loss of the initial sense of being a safe alternative in situations of risk for a routine procedure. Finally, it is emphasized to infer the need to promote a more adequate assistance with more regularized procedures, providing a safer environment for women. Moreover, a greater commitment from health professionals and institutions is needed to promote women's rights, to make it more relevant and thus ensure a welcoming and humane birth.  

  • Número de páginas: 15

  • Ana Angélica Boneli Ferreira
  • Beatriz Davantel Klaus
  • Beatriz Silva Silvestre Santos
  • Brena Maria Almeida Araújo de Paula Pessoa
  • Brenna Kurt Reis de Morais Rezende Dante Machado
  • Bruna Batista de Souza Gonçalves
  • Eduarda Becker
  • Ingrid Ribeiro Gonçalves
  • Keliani Santana da Silva
  • Larissa Georgia Rodrigues Florêncio
  • Nathália Carvalho de Almeida
  • Nathália de Almeida Barros Nascimento
  • Sheila Kussler Talgatti
  • Ana Carolline Oliveira Torres
Fale conosco Whatsapp