Este texto consiste em um ensaio sobre dois estudos “Evidência experimental de contágio emocional em grande escala através das redes sociais” e “Whatsapp: um estudo da percepção dos efeitos das fake news em terceiros” como requisito avaliativo da disciplina Grupos e Redes no Programa de Mestrado em Promoção da Saúde. Na atualidade buscamos esclarecer como nos relacionamos uns com os outros digitalmente. Dessa maneira, ao possuirmos uma conta nas redes sociais digitais, espera-se que as páginas sejam visitadas por outras pessoas, uma vez que tudo que é postado possui um significado. Esta pesquisa busca analisar se houve interação emocional através das Redes Sociais pesquisadas no primeiro estudo, e a partir disso verificar a possibilidade de relacionar aos efeitos das fake news, do segundo estudo. Este estudo consiste em uma pesquisa documental, optou-se pela análise de caráter qualitativo de duas publicações com o pressuposto que o contágio emocional ocorre fora da interação pessoal entre indivíduos, simultaneamente, também foi analisado outro estudo referente aos efeitos das fake news. No primeiro estudo, obteve duas respostas hipotéticas, quando as expressões positivas foram reduzidas no feed de notícia, as pessoas produziram menos postagem positivas e mais postagem negativas; e quando as expressões negativas foram reduzidas, ocorreu o padrão oposto, indicando que as emoções expressas por outras pessoas no Facebook influenciaram as emoções. Ao correlacionar esta análise com outro estudo, evidenciou-se que um novo modelo de interação, no caso, as redes sociais digitais, é capaz de influenciar nossas emoções, o que pode produzir propensão aos efeitos das fake news, desencadeando estímulos e interação em nossos comportamentos.