Este trabalho tem como objetivo trazer algumas reflexões acerca da produção histórica do conhecimento matemático. Neste sentido, para atingir o intuito proposto, ele expõe o desenvolvimento de um estudo teórico que apresenta uma recapitulação histórica da construção do conhecimento matemático produzido pela civilização humana, ao longo do tempo, o qual é fruto das relações do sujeito com o meio/objeto e outros indivíduos, promovendo, desta forma, o surgimento do patrimônio cultural abstrato, pragmático, material e imaterial da humanidade. A história do conhecimento matemático, contido neste trabalho também destaca que a necessidade, a vontade de conhecer e a curiosidade têm impulsionado a humanidade a criar instrumentos, ferramentas e artefatos, ou seja, tecnologias que visam prolongar a vida, mitigar ameaças e satisfazer desejos. Isso resultou na produção de conhecimento relacionado à matemática, que eram empregados de forma pragmática para solucionar problemas do cotidiano nas comunidades antigas. No entanto, essa capacidade de aprender e compreender as adversidades e intempéries, impulsionadas pela pressão das necessidades, foi se aperfeiçoando à medida que aumentava o grau de complexidade na vida social, econômica, política. Esses aspectos interferiram e interferem na qualidade de vida das sociedades, dos primórdios da civilização até os tempos modernos. O presente texto ressalta ainda que a trajetória do conhecimento matemático, em apoio à civilização humana, no decorrer do tempo, do paleolítico à modernidade - enfrentou e superou muitas dificuldades causadas pelo autoritarismo e pela busca pelo poder. Porém, a natureza presenteou a humanidade com personalidades ou pessoas imbuídas de espírito de sacrifício/renúncia que, por meio da sua inteligência, dedicação, entusiasmo, conhecimento e resiliência, promoveram e contribuíram com o bem social da humanidade. Neste sentido, este trabalho menciona, ainda, personalidades e estudiosos da matemática que deixaram um rico acervo científico em prol da civilização humana: Euclides, Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Galileu Galilei, Issac Newton, Leibniz, Clairaut, Felix Klein e Euclides Roxo.