A Perspectiva da OMS sobre Cidades Amigas da Pessoa Idosa: Avanços e Desafios Contemporâneos - Atena EditoraAtena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

A Perspectiva da OMS sobre Cidades Amigas da Pessoa Idosa: Avanços e Desafios Contemporâneos

O conceito de Cidade Amiga da Pessoa Idosa, proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), baseia-se na promoção do envelhecimento ativo por meio da otimização de oportunidades relacionadas à saúde, à participação e à segurança. Essa abordagem busca assegurar qualidade de vida e inclusão social para a população idosa em um contexto de acelerado envelhecimento populacional. Estudos recentes, especialmente na América Latina e no Brasil, evidenciam avanços no reconhecimento do paradigma, mas também revelam lacunas significativas em sua implementação. Entre os principais desafios identificados estão a escassez de recursos municipais, a fragmentação das políticas públicas, a insuficiente participação efetiva dos idosos nos processos decisórios e a ausência de métricas padronizadas para avaliação de resultados. Questões estruturais, como desigualdade social, barreiras arquitetônicas, transporte público inadequado e carência de serviços de saúde adaptados, dificultam a consolidação de ambientes urbanos realmente inclusivos. Ainda assim, iniciativas locais demonstram potencial transformador quando associadas à governança participativa, inovação tecnológica e políticas intersetoriais. Conclui-se que a construção de cidades amigas da pessoa idosa exige maior integração de políticas, investimentos contínuos e fortalecimento da participação social, de modo a superar desigualdades e garantir envelhecimento digno, saudável e participativo.
Ler mais

A Perspectiva da OMS sobre Cidades Amigas da Pessoa Idosa: Avanços e Desafios Contemporâneos

  • DOI: -

  • Palavras-chave: Cidade Amiga da Pessoa Idosa. Políticas públicas. Saúde Pública.

  • Keywords: Active Aging; Age-Friendly Cities; Public Policies

  • Abstract: The concept of an Age-Friendly City, proposed by the World Health Organization (WHO), is based on the promotion of active aging through the optimization of opportunities related to health, participation, and security. This approach seeks to ensure quality of life and social inclusion for the elderly population in a context of accelerated demographic aging. Recent studies, particularly in Latin America and Brazil, highlight advances in the recognition of this paradigm but also reveal significant gaps in its implementation. The main challenges identified include the scarcity of municipal resources, the fragmentation of public policies, the insufficient effective participation of older adults in decision-making processes, and the absence of standardized metrics for evaluating results. Structural issues such as sociais inequality, architectural barriers, inadequate public transportation, and the lack of adapted health services hinder the consolidation of truly inclusive urban environments. Nevertheless, local initiatives demonstrate transformative potential when combined with participatory governance, technological innovation, and intersectoral policies. It is concluded that the construction of age-friendly cities requires greater integration of policies, continuous investment, and the strengthening of social participation in order to overcome inequalities and ensure dignified, healthy, and participatory aging.

  • Heloisa Landim Gomes
Fale conosco Whatsapp