O CANTO DE CLEMENTINA DE JESUS: UMA APRESENTAÇÃO SINCRETICA ENGAJADA MANIFESTADA A PARTIR DA DECADA DE SESSENTA
A música através da arte foi um mediador para a cantora Clementina de Jesus se afirmar nos locais por onde passou mobilidade que surgiu ainda na adolescência quando foi convidada para cantar como pastora no festejo religioso alusivo a jornada dos Reis Magos á Belém. João Cartolina foi a pessoa responsável que contribui muito para que posteriormente a cantora mostrasse o seu talento. Cartolina era mestre festeiro, liderança na comunidade que em dezembro ensaiava as moças para a noite Santa percorrer as casas dos vizinhos colhendo donativos. Ao final do século XIX os negros viviam um momento de grande visibilidade de exclusão no que se refere à afirmação de uma identidade, pois o contexto anunciava um país agroexportador para uma incipiente indústria, logo uma reorganização societária. É nesse sentido que se forma uma excludente desigualdade social, levando em consideração que em nenhum momento da história em especial a brasileira se organizou um plano voltado aos mesmos para que viesse contemplar com mudanças econômicas, política e social (Costa, 2017, p.68). O presente artigo parte do pressuposto que o canto de Clementina a partir da década de sessenta foi expressões que ressignificaram uma religiosidade e ao mesmo tempo pode atribuir valores, até então não extinto para esse povo, assim a motivação para essa discussão é socializar um ensaio a respeito de seu canto. O canto que se fez visível através da música. De acordo com Costa, através da obra intitulada como “Batuque: espaços e práticas de reconhecimento da identidade Étnico-racial”, uma das categorias utilizadas para entender uma cultura rica em traços construídos de valores e de pluralidade cultural.
O CANTO DE CLEMENTINA DE JESUS: UMA APRESENTAÇÃO SINCRETICA ENGAJADA MANIFESTADA A PARTIR DA DECADA DE SESSENTA
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DOI: 10.22533/at.ed.12520200815
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Palavras-chave: Clementina de Jesus; Cultura afro-brasileira; Música; Religiosidade.
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Keywords: Clementina de Jesus. Afro-Brazilian culture. Music. Religiosity
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Abstract:
The music through art was a mediator for the singer Clementina de Jesus to affirm herself in the places where she passed, a mobility that emerged as a teenager when she was invited to sing as a pastor in the religious feast dedicated to the journey of the Magi to Bethlehem. the responsible person who contributed so much that the singer later showed his talent, was a celebratory teacher, community leader who in December rehearsed the girls for the Holy Night to go through the houses of the neighbors collecting donations. At the end of the nineteenth century, blacks lived in a moment of great visibility of exclusion as regards the affirmation of an identity, for the context announced an agro-exporting country for an incipient industry, then a corporate reorganization. It is in this sense that an exclusive social inequality is formed, taking into account that in no particular moment of Brazilian history was a plan directed to the same ones that contemplated with economic, political and social changes (Costa, 2017, p.68).
The present article assumes that the Clementine song from the sixties were expressions that reaffirmed a religiosity and at the same time be able to attribute values, until then not extinct for this people, so the motivation for this discussion is to socialize an essay to respect your singing. The song that was made visible through the music. According to Costa, through the work entitled "Batuque: spaces and practices of recognition of ethnic-racial identity," one of the categories used to understand a culture rich in values-built traits is cultural plurality, as it is now seen as a field of affirmation of the diverse identities that form the Brazilian nation.
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Número de páginas: 21
- Terezinha do Socorro da Silva Lima
