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capa do ebook O Brasil quinhentista e a Historiografia Linguística: interfaces

O Brasil quinhentista e a Historiografia Linguística: interfaces

Consiste o presente artigo em

estudo acerca do Brasil quinhentista à luz

da Historiografia Linguística. A descrição

historiográfica se dá a partir da análise do

contexto de produção (ZWARTJES, 2011;

BATISTA, 2013) da Arte de gramática da

língua mais usada na costa do Brasil de

Anchieta (1595). Na primeira parte do estudo, é

apresentada uma proposta de periodização do

Brasil quinhentista, para a análise do contato

linguístico entre as comunidades linguísticas

indígenas da costa do Brasil e os colonizadores

europeus, com a utilização de pidgins para

comunicação (FARACO, 2016; LUCCHESI,

2009). Na segunda parte do texto, é analisada

a presença de intérpretes, os língoas, na

primeira fase do contato linguístico na América

portuguesa, que tem por ápice a fundação de

São Vicente e o registro da missão franciscana

Mbiaça. Na terceira parte do texto, é analisada

a institucionalização do contato linguístico, com

a presença dos jesuítas no Brasil quinhentista.

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O Brasil quinhentista e a Historiografia Linguística: interfaces

  • DOI: 10.22533/at.ed.0481909109

  • Palavras-chave: Historiografia Linguística; Humanismo Renascentista; Gramática Missionária.

  • Keywords: Linguistic Historiography; Renaissance Humanism.Missionary grammar.

  • Abstract:

    This article is a study of

    sixteenth-century Brazil in the light of Linguistic

    Historiography. The historiographic description

    is based on the analysis of the production context

    (ZWARTJES, 2011; BATISTA, 2013) of the Arte

    de gramática da língua mais usada na costa do

    Brasil by Anchieta (1595). In the first part of the

    study, a chronology of events that took place

    in sixteenth - century Brazil was presented

    to analyze the linguistic contact between the

    indigenous linguistic communities of the coast

    of Brazil and the European colonizers, using

    pidgins for communication (FARACO, 2016;

    LUCCHESI, 2009). In the second part of the

    text, the presence of interpreters, the lingoas, is

    analyzed in the first phase of the linguistic contact

    in Portuguese America, whose apex is the

    foundation of St. Vincent village and the record

    of the Franciscan indigenous mission Mbiaça. In

    the third part of the text, the institutionalization of

    linguistic contact is analyzed, with the presence

    of the Jesuits in sixteenth - century Brazil.

  • Número de páginas: 15

  • Leonardo Ferreira Kaltner
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