O Brasil como potência regional na América do Sul: uma análise da liderança brasileira durante os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff
que se estabelece na América do
Sul a partir dos anos 2000, o objetivo deste
artigo é examinar a atuação do Brasil como
potência regional a partir de evidências que
corroboraram esse papel e o exercício de
sua liderança regional durante o governo Luiz
Inácio Lula da Silva (2003-2010). Verifica-se
que, apesar de certas limitações e de não ser
uma potência inconteste, sua estratégia, sua
disposição de assumir uma posição como elo
fortalecedor dos processos de integração, seu
engajamento na cooperação regional e seus
recursos materiais permitiram o exercício da
liderança regional pelo país. Por fim, realizase
uma breve reflexão sobre as condições
para o mesmo exercício por parte do Brasil na
gestão Dilma Rousseff (2011-2016), inferindose
que houve traços de continuidade da política
externa para a região, mas com menor próatividade
brasileira em função de mudanças
das condições domésticas e internacionais.
O Brasil como potência regional na América do Sul: uma análise da liderança brasileira durante os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff
-
DOI: 10.22533/at.ed.2301828128
-
Palavras-chave: Brasil, América do Sul, potência regional, liderança.
-
Keywords: Brazil, South America, regional power, leadership.
-
Abstract:
Considering the new geopolitical
dynamics established in South America since
the 2000s, this article aims to examine the
performance of Brazil as a regional power based
on evidences that corroborates its role and the
exercise of its regional leadership during Luiz
Inácio Lula da Silva (2003-2010) Government.
Despite Brazilian`s limitations and although the
country is not an undisputed power, its strategy,
its willingness to take a strength position in
the integration processes, its commitment to
regional cooperation and its material resources
have enabled its regional leadership. Finally, a
brief reflection is made on the conditions that is
existent for this regional leadership during Dilma
Rousseff administration (2011-2016), inferring
that although there were traces of continuity of
the foreign policy for the region, it was observed
less pro-activity due to changes in domestic and
international conditions.
-
Número de páginas: 15
- Fernanda Cristina Nanci Izidro Gonçalves