O Acordo de Paris sobre o combate ao aquecimento global após a Ordem Executiva de Independência Energética de Washington
A China ocupa o primeiro lugar entre
os maiores emissores de gases de efeito estufa na
atmosfera, sendo seguida por Estados Unidos, União
Europeia e pelo Brasil. Estas nações representam
os maiores emissores de gases nocivos ao meio
ambiente, refletindo mais de dois terços do total
global de emissões. Mesmo diante deste cenário, em
junho de 2017, o governo norte-americano anunciou
a sua retirada do Acordo de Paris ratificado pelas
196 nações. O governo americano alegou que os
objetivos do documento seriam desvantajosos para
as políticas de crescimento econômico, contrários
aos interesses dos trabalhadores e injustos com
a economia dos Estados Unidos. É diante deste
contexto que o presente trabalho pretende
revisitar o Acordo de Paris sobre o combate ao
aquecimento global após a Ordem Executiva
de Independência Energética de Washington.
Tendo como objetivo buscar compreender a
dimensão da desregulamentação climática
norte-americana. Esclarecendo que não
é objetivo e tampouco poderia o ser, o
esgotamento do tema, por sua importância no
mundo atual, seu dinamismo e sua necessidade
de ser constantemente pauta de negociações
que façam evoluir e não retroceder a pauta de
combate às causa de alteração climática, dentre
elas, a mais severa de todas: o aquecimento global.
O Acordo de Paris sobre o combate ao aquecimento global após a Ordem Executiva de Independência Energética de Washington
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DOI: Atena
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Palavras-chave: Acordo de Paris; Aquecimento global; Direito Internacional.
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Keywords: Paris Agreement; Global warming. International law.
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Abstract:
China ranks first among the
largest emitters of greenhouse gases in the atmosphere, followed by the United
States, the European Union and Brazil. These nations represent the largest emitters
of environmentally harmful gases, reflecting more than two-thirds of total global
emissions. Even in the face of this scenario, in June 2017, the US government
announced its withdrawal from the Paris Agreement ratified by the 196 nations. The
US government argued that the document’s objectives would be disadvantageous to
policies of economic growth, contrary to the interests of the workers and unfair to the
US economy. It is in this context that the present work intends to revisit the Paris
Agreement on the fight against global warming after the Executive Order of Energy
Independence of Washington. The objective is to understand the dimension of North
American climate deregulation. Clarifying that it is neither objective nor exhaustive,
because of its importance in today’s world, its dynamism and its need to be constantly
the subject of negotiations that will evolve and not back down the agenda to combat the
causes of climate change, Among them, the most severe of all: global warming.
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Número de páginas: 15
- Flávio Marcelo Rodrigues Bruno