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O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS: O AFETO VS EXCLUSÃO SOCIAL

INTRODUÇÃO A sociedade entende a pessoa com deficiência mental como alguém desnecessário, sem direitos e seus familiares na grande maioria agem com desprezo abandonando-os a sua própria sorte. Alguns se tornam moradores de ruas, sofrendo abusos e agressões. O presente trabalho busca descrever a vivencia das pessoas com deficiência mental em situação de exclusão social que são acolhidas em uma Organização da Sociedade Civil. HIPÓTESE(S) A importância do afeto como recurso para se estabelecer a dignidade de pessoas excluídas por suas limitações, tendo com o acolhimento institucional a possibilidade de qualidade de vida. OBJETIVOS Descrever a vivencia de pessoas adultas e idosas do sexo masculino com deficiência mental acolhidas na Fraternidade de Aliança Toca de Assis no município de Dourados/MS, enfatizando os cuidados diários, a socialização dessas pessoas e as tentativas de inserção familiar. METODOLOGIA Acompanhamento das atividades diárias na instituição por período de cinco anos, comunicação verbal e não verbal com pessoas acolhidas, entrevista semi dirigida com funcionários e dirigentes da instituição representada pelas freiras, voluntárias. RESULTADOS As pessoas acolhidas chegam a instituição extremamente fragilizadas em condição de abandono e exclusão social, passando a receber todos os cuidados necessários para sua dignidade, sendo-os respeitados e amados, tendo seus direitos restabelecidos. 1 Mestranda no curso de Psicologia na Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, bolsista Modalidade II, e-mail: [email protected] Anais do XIX Congresso Internacional de Direitos Humanos - ISSN 2178-7174 GT.03 654 DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS CONCLUSÃO O acolhimento permite as pessoas com deficiência mental (caso específico da pesquisa) uma vivencia digna, respeitando e atendendo suas necessidades enquanto sujeito biopsicossocial, pertencentes a um grupo social. REFERENCIAS BERNARDES, L. C. G. et al. Pessoas com deficiência e políticas de saúde no Brasil: reflexões bioéticas. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, fev. 2009. BORBA, L; PAES; GUIMARÃES; LABRONICI; MAFTUM, família e o portador de transtorno mental: dinâmica e sua relação familiar. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 442-449, 2011. KATZ, C. S. Sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos: notas iniciais de um psicanalista. Psicologia e Clínica, Rio de Janeiro, v. 20, n. 2, 2008. MAZZOTTA, M. J. S.; D’ANTINO, M. E. F. Inclusão social de pessoas com deficiências e necessidades especiais: cultura, educação e lazer. Saúde e sociedade, São Paulo, v. 20, n. 2, jun. 2011. MINISTÉRIO do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política nacional de assistência social. Brasília, 2004. TIPIFICAÇÃO nacional de serviços socioassistenciais. Resolução n. 109, de 11 de novembro de 2009. Brasília: MDS/CNAS, 2009
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O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS: O AFETO VS EXCLUSÃO SOCIAL

  • DOI: 10.22533/at.ed.1942311121

  • Palavras-chave: Acolhimento; inclusão; afeto

  • Keywords: Acolhimento; inclusão; afeto

  • Abstract: A sociedade entende a pessoa com deficiência mental como alguém desnecessário, sem direitos e seus familiares na grande maioria agem com desprezo abandonando-os a sua própria sorte. Alguns se tornam moradores de ruas, sofrendo abusos e agressões. O presente trabalho busca descrever a vivencia das pessoas com deficiência mental em situação de exclusão social que são acolhidas em uma Organização da Sociedade Civil. HIPÓTESE(S) A importância do afeto como recurso para se estabelecer a dignidade de pessoas excluídas por suas limitações, tendo com o acolhimento institucional a possibilidade de qualidade de vida. OBJETIVOS Descrever a vivencia de pessoas adultas e idosas do sexo masculino com deficiência mental acolhidas na Fraternidade de Aliança Toca de Assis no município de Dourados/MS, enfatizando os cuidados diários, a socialização dessas pessoas e as tentativas de inserção familiar. METODOLOGIA Acompanhamento das atividades diárias na instituição por período de cinco anos, comunicação verbal e não verbal com pessoas acolhidas, entrevista semi dirigida com funcionários e dirigentes da instituição representada pelas freiras, voluntárias. RESULTADOS As pessoas acolhidas chegam a instituição extremamente fragilizadas em condição de abandono e exclusão social, passando a receber todos os cuidados necessários para sua dignidade, sendo-os respeitados e amados, tendo seus direitos restabelecidos

  • FLAVIA PEREIRA LIMA
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