No horizonte da palavra: a poética de Virgílio de Lemos
A palavra, na criação poética de
Virgílio de Lemos, é fim e meio. Sua poética se
estabelece em profunda reflexão sobre os seus
próprios limites e devires. Desse modo, a poesia
se esgarça, tanto no corpo do poema, como
no diálogo entre as mais diversas artes. No
horizonte da palavra, a experiência da obra de
arte ganha novas formas e se reconceitualiza: é
espiralar, pois tem chave central o próprio ser –
a arte e a poesia. É nesse diálogo que emergem
as suas palavras e os seus silêncios. O próprio
poeta é questão, personagem de sua própria
trama e dialoga com artistas e seus nomes.
Portanto, o futuro trabalho pretende se lançar
na escrita de Virgílio de Lemos, não apenas
para lê-la, mas para vivê-la em metamorfose
voraz.
No horizonte da palavra: a poética de Virgílio de Lemos
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DOI: 10.22533/at.ed.53619111114
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Palavras-chave: Virgílio de Lemos, poesia moçambicana, elo entre as artes, metalinguagem.
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Keywords: atena
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Abstract:
The word, in the poetic creation of
Virgílio de Lemos, is a goal and a device. His
poetics is established in deep reflection on his
own limits and becomings. In this way, poetry
breaks apart, both in the body of the poem
and in the dialogue between the most diverse
arts. In the horizon of the word, the experience
of the artwork takes on new forms and
reconceptualizes itself: it is spiraling, because
the very being - art and poetry - has a central
key. It is in this dialogue that his words and his
silences emerge. The poet himself is an issue,
character of his own plot and dialogues with
artists and their names. Therefore, the future
work intends to launch itself in the writing of
Virgílio de Lemos, not only to read it, but to live
it in voracious metamorphosis.
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Número de páginas: 15
- Camila de Toledo Piza Costa Machado